Acho que não vale a pena "traduzir" o sentido da palavra "demónios" que coloquei por aqui, ontem. Com toda a certeza não tem nada a ver com o "diabo" apregoado por Passos Coelho, há alguns anos, muito menos com algum "amigo do peito" de Cavaco.
Os livros despertam o melhor e o pior que temos dentro de nós, porque nos obrigam muitas vezes a entrar em "divisões escuras", que fingimos desconhecer no nosso "edifício interno", ou que simplesmente, nos recusamos a abrir.
Mas eu vou traduzir (só para ti...). São sobretudo inquietações. Claro que também somos perseguidos por dúvidas, ao ponto de ficarmos quase sem palavras, perante a maldade humana.
Do que não tenho dúvida nenhuma, é que os livros não passam de "contos de fadas" (e de bruxas...), se pensarmos na Ucrânia, na Rússia, no Afeganistão, nas Arábias ou no Irão.
(Fotografia de Luís Eme - Lisboa)
Eu escolho os meus contos de fadas. E, na altura em que os leio, não penso na Ucrânia, na Rússia... Não posso “acarretar” as desgraças que vão por esse mundo fora ou não conseguiria funcionar com o devido equilíbrio mental e espiritual de que necessito.
ResponderEliminarÀs vezes "estico-me" nas minhas deambulações por aqui, Catarina. :)
EliminarHá livros e há livros. Quem escreve não pode ignorar o que se passa no mundo, mesmo que a inspiração fuja para outras questões.
ResponderEliminarTudo de bom, meu Amigo Luís.
Uma boa semana.
Um abraço.
Não pode, nem deve, Graça (e também não consegue).
Eliminar