Há autores mais difíceis que outros, por várias razão. Não é por acaso que a chamada "literatura leve" ganha no campeonato das vendas, às chamadas "grandes obras" de escritores densos (como o nosso Lobo Antunes...). Mas o que quero mesmo falar é do conteúdo, do que está dentro dos livros. E isso nem se prende muito com a forma como estão escritos.
Por exemplo, Philip Roth, não acho que seja um autor com uma escrita demasiado densa. Escreve sim, quase sempre sobre temáticas pesadas, é capaz de escrever sobre o pior da natureza humana, de uma forma perturbante e séria. É por isso que não gosto de ler livros da sua autoria seguidos. Leio só de longe a longe. Por exemplo, Arturo-Pérez Revert , talvez por gostar de temas ligados à história (e sempre com "aventuras"...), é muito mais escritor da minha cabeceira.
O curioso é sentir que já cheguei àquela fase, em que há livros que sei que nunca irei querer ler. Ao mesmo tempo que sei, que há muitos outros livros, que embora gostasse muito, já não vou ter tempo de os ler...
(Fotografia de Luís Eme - Ginjal)
Por vezes penso que os dias não são suficientemente longos para ler ainda mais. Gosto de livros de qualquer densidade desde que, na minha opinião, estejam bem escritos e cujas personagens estejam bem desenvolvidas.
ResponderEliminarEu também, Catarina, gosto da sensação de ficar "prisioneiro" das suas palavras. :)
EliminarPASTORAL AMERICANA do Philip Roth foi um dos 10 melhores livros que li até hoje.
ResponderEliminarÉ um grande escritor!
Sim, Severino. Roth é um dos grandes do século XX.
EliminarTambém penso que já não tenho tempo de ler tudo o que queria!
ResponderEliminarAbraço
É a vida, Rosa. :)
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