Talvez o facto de ainda se viver em ditadura, contribuísse para todo aquele mundo, cheio de coisas fechadas dentro de armários. Acho que só os meus pais é que não se importavam muito por eu já dar sinais de querer pensar pela minha cabeça.
Um dos meus tios, na época ainda solteiro, embirrava com esta minha rebeldia e sempre que podia tentava pôr-me na ordem. Infelizmente a vida ensinou-o e nunca conseguiu ser com os filhos, o tal "grande educador" que se imaginava...
Lembrei-me disto porque o tempo exagerado que os meus filhos levam no banho, veio à baila (dito por mim no meio de uma conversa sobre os nossos desperdícios ambientais...). Quando eu disse que apenas lhes falava que um dia, talvez daqui a dez ou vinte anos, eles iriam perceber, que podiam e deviam ter poupado mais água nos banhos, uma das pessoas achou que eu devia desligar o esquentador ao fim de alguns minutos, para perceberem. Não concordei nada. Disse que iria arranjar apenas mais um problema e que não resolveria coisíssima nenhuma. Até eram capazes de começar a tomar banho quando eu estivesse fora de casa...
Mas o "grande educador", com idade para ter mais algum juízo, insistiu em "culpar-me", por não contribuir para um ambiente mais sustentável.
Antes de mudar de conversa ainda me lembrei da sabedoria popular, "de que não é com vinagre que se apanham moscas"...
(Fotografia de Luís Eme - Cacilhas)
Ai não é não! E muito menos um filho....eu que o diga que ando sempre às turras com a minha que já tem 30...
ResponderEliminarMas esta questão não tem que ver com "sim" ou "não", Maria.
EliminarTem a ver com o tempo que se toma banho. E sei que nem toda a gente consegue tomar banho em cinco minutos. É mais uma questão de bom senso.
(esqueci-me de dizer, que para mim, não também é não. Não ando a "dançar" com esta palavra)
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