Claro que nem todos possuem o brilho e o talento de um Marcelo, cuja capacidade cénica é impar e lhe poderia garantir a entrada directa para qualquer companhia teatral.
Lembrei-me desta componente teatral dos políticos graças às múltiplas intervenções televisivas do autarca de Odemira, que só agora "descobriu" os emigrantes clandestinos que trabalham no seu concelho - alguns a roçar a "escravidão" - e vivem em condições indignas (quase que se pode aplicar a expressão futebolística de "todos ao molho e fé em deus"), sobretudo para este tempo pandémico. O senhor até tem uma lista das várias agências de emprego, já separadas como "boas" e "más"...
Há pelo menos meia-dúzia de anos que leio várias denúncias sobre o que se passa nas novas explorações agrícolas do Alentejo, em que não se sabia sequer o número exacto dos emigrantes que trabalhavam e habitavam nas aldeias e vilas do Sul.
(Fotografia de Luís Eme - Alentejo)
Qualquer mortal deste país ouviu falar desses trabalhadores escravos. Mas aquele senhor deve ser surdo e ainda por cima distraído.
ResponderEliminarAbraço, saúde e uma boa semana
Agora que estão a chegar as eleições, ficou mais atencioso que nunca, Elvira.
EliminarBom dia
ResponderEliminarAtores e dos melhores, Todos os dias assistimos a novelas e seções de malabarismo nos horários nobres da comunicação social .
JR
Dos melhores mesmo, Joaquim. :)
EliminarE faziam cá um destes circos...
Ouvi-o ontem dizer que tem referências à situação em atas de várias reuniões da Câmara e da Assemble3ia Municipal.
ResponderEliminarNão se percebe este diálogo de surdos uma vez que até eu sabia!
Abraço
Hoje até começou a acusar o Governo Central, Rosa.
EliminarEra de Lisboa que tinham de resolver o problema...
Claro, o culpado é o Costa que tem as costas largas!
EliminarAbraço