segunda-feira, agosto 21, 2017

As Árvores do Meu Contentamento...

Não tenho a certeza se somos mesmo o "povo que odeia árvores", como alguém disse em conversa. Sei que pelo menos não costumamos morrer de amor por elas...

Algumas oferecem boas sombras, outras dão frutos saborosos (lembrei-me de uma certa figueira...). Mas a maioria cresce ao deus dará...

Há um desinteresse muito grande pela floresta, por toda a gente, explicou o velho sábio, reformado dos campos há uns bons vinte anos. Quase toda a gente se veio embora, para não morrer de solidão e miséria. A esposa acrescentou que o campo era muito bonito e agradável, especialmente na Primavera, mas que dava muito trabalho manter tudo aquilo limpo... então apanhar as ervas, era trabalhar para o boneco.

Talvez seja esse o pensamento generalizado de quem se rende aos matagais, que crescem um pouco por todo o lado...

Depois de toda esta conversa, não há nada como dar um passeio pelo "parque da paz", em Almada, onde neste Agosto farto e ardente, a relva ainda permanece verde e as árvores conseguem sorrir, a quem passa e a quem lhes procura a sombra...

(Fotografia de Luís Eme)

5 comentários:

  1. Respostas
    1. São umas amorosas, Laura, dão-nos sombra, frutos e purificam o ar.

      Como é se não gosta de árvores?

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  2. Um texto muito assertivo e gostei da Foto do Parque da Liberdade
    Boa semana.
    Beijinhos
    :)

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    1. Do Parque da Paz, Piedade. :)

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    2. Desculpa o lapso, nem sei onde fui buscar a palavra liberdade, uma vez que queria escrever Parque da Paz...
      acontece :(

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