terça-feira, janeiro 05, 2016

Olhares e Pensamentos Rente ao Tejo

Apesar da instabilidade do tempo, resolvi dar o primeiro passeio do ano pelo Ginjal.

Estava a precisar de andar e também de me encontrar com todas aquelas coisas boas que gostam de aparecer do nada.

O vento soprava forte e foi amigo ao empurrar as nuvens mais cinzentas para outras bandas. Só quando já estava no coração de Almada é que começou a chuviscar. E nada que pedisse chapéu.

Não só me senti bem com a caminhada solitária, como estive mais produtivo no resto do dia. 

O Tejo tem destas coisas...

(Fotografia de Luís Eme, da esplanada do restaurante "Ponto Final")

11 comentários:

  1. Chamou-me a atenção o tom alegre da esplanada, ao lado da degradação do prédio que lhe antecede.
    Um abraço

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    1. O Ginjal é especial. Nem mesmo a degradação e o abandono lhe retiram beleza, Elvira.

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  2. Texto muito agradável de ler. Senti-me a percorrer essas ruas estreitinhas rente ao Tejo logo de manhãzinha, e o quanto isso faz bem ao corpo e à mente.
    Gostei.

    Quando aí estive em Agosto do ano passado, não cheguei a conhecer esse pequeno e típico Restaurante.
    Só é pena que a luminosidade das cores, faça um desconfortável contraste com a degradação das casas vizinhas. Pelo menos as fachadas deviam ser limpas e caiadas.
    Do nada apareceu-lhe algo novo?

    Abraço
    Janita

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    1. Não acho desconfortável, Janita.

      É o mundo real... e também o outro. :)

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  3. Mais uma bela fotografia!

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    1. O Ginjal é muito fotogénico, Severino. :)

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    2. Durante , cerca de um ano, há muitos muitos anos, era uma criança, vivi na Carvalho Freirinha (Cacilhas) e conheci bem o Gingal (lá de cima do alto das rochas, ainda as haverá?).

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    3. Claro. Pouco mudou no Ginjal e no alto de Almada, Severino.

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  4. Mas atenção Luís, e disto tu não te lembrarás, eu, quando saía da Escola António Costa (andei lá um ano), ainda joguei à bola (era uma criança) no largo em Almada num terreiro que havia em frente ao Café Central. Era um terreiro muito grande onde será agora, creio eu, a Conservatória.

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    1. Mas já vi fotografias, Severino. :)

      Era onde também faziam a Feira de S. João.

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