quarta-feira, julho 10, 2013

O Livro Incompleto


Nunca me tinha acontecido pegar num livro e perceber logo que havia qualquer coisa que não batia certo. Assim que o abri, descobri que lhe faltavam várias folhas.

Tratava-se de um livro de poesia (ironia das ironias, "Todas as Palavras", de Manuel António Pina...). Dirigi-me à caixa com o livro e fiquei a saber que não se tratava de algo incomum, nos dias de hoje.

Havia quem se "apaixonasse" por uma imagem ou por um poema e fazia o mais fácil, provavelmente sem pensar que estava a roubar a "alma ao livro", ao mesmo tempo que o transformava num objecto a caminho da inutilidade.

Acabei por ter sorte, já que só existia mais um exemplar do livro do Pina.

Já não há apenas qualquer coisa de errado no sentido da sociedade. caminha-se mais que nunca para a destruição do que é de todos, desde as pinturas selvagens, disfarçadas de "grafites", a todo o tipo de piratarias e agora também isto...

9 comentários:

  1. eu também, tanto o poeta como o cronista, Laura.

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  2. pelo menos tentam, "Mar Arável".

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  3. para nós, Pi.

    para os livreiros parece que não...

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  4. eu também Laura, o poeta e o cronista. :)

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  5. Ora aí está uma coisa que nunca me passou pela cabeça. Arrancarem folhas dos livros?
    Mas em que mundo vivemos?
    Um abraço e bom fim de semana

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  6. sei que acontecia em bibliotecas, mas em livrarias, foi novidade, Elvira. :(

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