Nunca me tinha acontecido pegar num livro e perceber logo que havia qualquer coisa que não batia certo. Assim que o abri, descobri que lhe faltavam várias folhas.
Tratava-se de um livro de poesia (ironia das ironias, "Todas as Palavras", de Manuel António Pina...). Dirigi-me à caixa com o livro e fiquei a saber que não se tratava de algo incomum, nos dias de hoje.
Havia quem se "apaixonasse" por uma imagem ou por um poema e fazia o mais fácil, provavelmente sem pensar que estava a roubar a "alma ao livro", ao mesmo tempo que o transformava num objecto a caminho da inutilidade.
Acabei por ter sorte, já que só existia mais um exemplar do livro do Pina.
Já não há apenas qualquer coisa de errado no sentido da sociedade. caminha-se mais que nunca para a destruição do que é de todos, desde as pinturas selvagens, disfarçadas de "grafites", a todo o tipo de piratarias e agora também isto...
Adoro este autor.
ResponderEliminarEles comem tudo
ResponderEliminarsurreal....
ResponderEliminareu também, tanto o poeta como o cronista, Laura.
ResponderEliminarpelo menos tentam, "Mar Arável".
ResponderEliminarpara nós, Pi.
ResponderEliminarpara os livreiros parece que não...
eu também Laura, o poeta e o cronista. :)
ResponderEliminarOra aí está uma coisa que nunca me passou pela cabeça. Arrancarem folhas dos livros?
ResponderEliminarMas em que mundo vivemos?
Um abraço e bom fim de semana
sei que acontecia em bibliotecas, mas em livrarias, foi novidade, Elvira. :(
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