Não sei se existem por aí terras à nossa medida,
mas nunca como hoje, foi tempo de partir.
O primeiro-ministro, quando mandava os jovens emigrar,
sabia o que fazia,
no país que ele governava, não havia lugar para eles.
sabia o que fazia,
no país que ele governava, não havia lugar para eles.
Os rapazes e raparigas, inocentemente,
ainda pensaram que se tratava de uma farsa
ou de uma brincadeira de mau gosto.
ainda pensaram que se tratava de uma farsa
ou de uma brincadeira de mau gosto.
Mas hoje, sabemos todos,
novos, usados e velhos,
que o país escolhido para o Pedro e o Paulo
brincarem às escondidas e à apanhada,
já não é o nosso.
novos, usados e velhos,
que o país escolhido para o Pedro e o Paulo
brincarem às escondidas e à apanhada,
já não é o nosso.
É outra coisa qualquer, cada vez mais difícil de definir...
E não sei se ainda temos tempo de voltar a ser Portugal...
O óleo é de Salvo Russo.
Luís
ResponderEliminarClaro que não é o Portugal salazarista e também já não é o Portugal que os sonhadores de Abril idealizaram. Embora haja fortes reminiscências de ambos.
Boas férias.
é uma coisa pior, protagonizada por dois patifes, agarrados ao poder, Carlos. :(
ResponderEliminarPreciso acreditar que sim.
ResponderEliminarAbraço
invade-me uma grande tristeza...
ResponderEliminar(e eu continuo a amar este País)
:(
Há sempre terras e gentes e lugares e presenças...à nossa medida.
ResponderEliminarBj
é desesperante ver o país a "afundar-se", Rita. :(
ResponderEliminarfoi por isso que, Pi.
ResponderEliminaresta gente é mesmo miserável, o que fazem pelo poder. :(
mas cada vez menos, "George Sand".
ResponderEliminarÉ cíclico que de tempos a tempos o País está em crise.
ResponderEliminarFoi o domínio espanhol, as invasões francesas, a queda da monarquia, a implantação da Republica, o Salazarismo, depois mais recente os pedidos de resgate. Devemos ter os políticos piores do mundo já que não aprendem nada. A última é sempre pior do que a anterior.
Um abraço e bom fim de semana
é mesmo isso, Elvira.
ResponderEliminarfalta honestidade, carácter e nobreza, sentido de Estado.
Depois de 48 anos que eu sei que nao irei voltar definitivamente...mas que é triste,infinitivamente triste é,princilamente sendo da Madragoa.
ResponderEliminarOtras palavras ,Lisboeta.Desculpe a caligrafia e os açentos.