sábado, julho 06, 2013

Agora Sim, é Tempo de Partir...


Não sei se existem por aí terras à nossa medida, 
mas nunca como hoje, foi tempo de partir.

O primeiro-ministro, quando mandava os jovens emigrar,
 sabia o que fazia, 
no país que ele governava, não havia lugar para eles.

Os rapazes e raparigas, inocentemente,
ainda pensaram que se tratava de uma farsa
 ou de uma brincadeira de mau gosto.



Mas hoje, sabemos todos, 
novos, usados e velhos, 
que o país  escolhido para o Pedro e o Paulo 
brincarem às escondidas e à apanhada, 
já não é o nosso.


É outra coisa qualquer, cada vez mais difícil de definir...

E não sei se ainda temos tempo de voltar a ser Portugal...

O óleo é de Salvo Russo.

11 comentários:

  1. Luís
    Claro que não é o Portugal salazarista e também já não é o Portugal que os sonhadores de Abril idealizaram. Embora haja fortes reminiscências de ambos.
    Boas férias.

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  2. é uma coisa pior, protagonizada por dois patifes, agarrados ao poder, Carlos. :(

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  3. Preciso acreditar que sim.

    Abraço

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  4. invade-me uma grande tristeza...

    (e eu continuo a amar este País)

    :(

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  5. Há sempre terras e gentes e lugares e presenças...à nossa medida.
    Bj

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  6. é desesperante ver o país a "afundar-se", Rita. :(

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  7. foi por isso que, Pi.

    esta gente é mesmo miserável, o que fazem pelo poder. :(

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  8. mas cada vez menos, "George Sand".

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  9. É cíclico que de tempos a tempos o País está em crise.
    Foi o domínio espanhol, as invasões francesas, a queda da monarquia, a implantação da Republica, o Salazarismo, depois mais recente os pedidos de resgate. Devemos ter os políticos piores do mundo já que não aprendem nada. A última é sempre pior do que a anterior.
    Um abraço e bom fim de semana

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  10. é mesmo isso, Elvira.

    falta honestidade, carácter e nobreza, sentido de Estado.

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  11. Depois de 48 anos que eu sei que nao irei voltar definitivamente...mas que é triste,infinitivamente triste é,princilamente sendo da Madragoa.
    Otras palavras ,Lisboeta.Desculpe a caligrafia e os açentos.

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