sexta-feira, julho 10, 2020

De Obscenidade em Obscenidade...


Quando vejo afixados cartazes de sindicatos a "exigirem" aumentos de ordenados e subsídios de risco, para quem tem trabalhado continuamente, penso em todas as pessoas que perderam emprego, ou que deixaram de receber ordenado (os trabalhadores precários...). E penso também nos efeitos da "crise" de todo este inferno pandémico, que só se devem sentir no começo do Inverno...

Mas depois não consigo ficar indiferente ao "novelo da EDP", que continua a ser desfiado, nem fazer "ouvidos moucos" a tudo o que se diz que foi feito pelo senhor Mexia. E ainda fico pior quando leio a notícia sobre a venda de uma série de activos do Novo Banco, com o desconto de 70 por cento, ao fundo onde antes trabalhara o senhor inglês, que agora é o chairman do grupo. Só espero que o mais que aparente "conflito de interesses" e a "gestão ruinosa" deste senhor, não caiam no saco do costume...

Prefiro não falar do papel do Estado na TAP e na EFACEC, embora os exemplos anteriores não sejam nada prometedores para todos nós...

E acabo a pensar que o País não deve conseguir suportar os aumentos dos trabalhadores, porque os patrões, os gestores, os ministros e os secretários de estado não querem. Pois é, são muitos os milhões que têm sido deitados fora, com os erros de gestão e os maus investimentos do Estado (basta contabilizar os governos de Sócrates, Passos Coelho e Costa, nem é preciso ir mais longe...).

(Fotografia de Luís Eme - Lisboa)

5 comentários:

  1. Estamos a navegar em águas revoltas sem um porto de abrigo à vista!

    Abraço

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    1. Muito revoltas mesmo, e com maus capitães de médio e longo curso, Rosa...

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  2. Eu nem sei o que dizer!
    É uma falta de consciência enorme no governo!
    Já ouviu falar no reset financeiro que vai ser discutido em Janeiro de 2021?

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