quinta-feira, agosto 30, 2012

A Carta que Tarda em Chegar


Ela pediu-me para lhe escrever uma carta, que trouxesse dentro uma história, por muito pequena que fosse. Usou como argumento o facto de não receber cartas pessoais há mais de uma década.

Disse-lhe que sim, desde que ela ilustrasse a minha história.

«Está bem» foi a sua resposta e a carta lá seguiu. 

Passaram-se dois meses e a resposta tarda em chegar.

Embora eu já soubesse, ela confirmou-me esta semana, que é muito melhor receber que enviar notícias...

O óleo é de Taner Ceylan.

6 comentários:

  1. Sinto muita falta de uma carta cursiva, de próprio punho. É pessoal e intransferível. Gostava de receber, gostava de escrever...
    Que pena: saiu de moda!

    Um abraço, Luis,
    da Lúcia

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  2. Não sei à qunto tempo não recebo uma carta. Acho que a última que recebi foi pelos meus anos há 15 anos atrás.
    Uma carta de um amigo ou familiar claro.
    Que as outras(agua, luz, gaz, etc) chegam sempre.
    Um abraço

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  3. perdem-se sempre coisas com a chamada modernidade.

    são os contras da globalização e deste mundo cada vez mais virtual, Lúcia.

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  4. as outras não contam, até por serem completamente impessoais, Elvira. :)

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  5. Que lindo.
    Eu escrevo imensas cartas. :)

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  6. pois é, tens de me escrever uma carta, Laura. :)

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