Outra história... esta publicada por aqui a 26 de Junho de 2011.
«Nunca seremos
iguais, simplesmente
porque somos
diferentes».
O velho embarcadiço de cabelo cinzento que
fumava cigarrilhas castanhas, não tinha dúvidas, de que nós homens, éramos mais
de partir, e as mulheres mais de ficar, de esperar à janela ou na portada da
casa.
Não valeu de
nada dizer-lhe que os tempos eram diferentes, que inclusive já havia muitas
mulheres a deixarem a casa para trás, quando decidiam começar uma vida nova.
Pouco
convencido, trouxe os filhos para a conversa, o cordão umbilical e os nove
meses que todos andávamos a cirandar nas barrigas das mães. Tudo razões
suficientes para qualquer mãe normal ficar e esperar, segundo a sua cartilha da
vida.
Nós sabíamos
que a maternidade já não era o que era, mas o velho lobo-do-mar, continuava
preso ao seu tempo e à memória das mulheres que foi conhecendo em portos e
cidades distantes.
Talvez muitas o
esperassem, meses a fio, rente ao cais, ou nas tais janelas ou portadas…
Embora não nos
convencesse, conseguiu pelo menos silenciar-nos com uma frase que nos pareceu
simples, apesar de toda a sua complexidade.
«Nunca seremos
iguais, simplesmente porque somos diferentes».
O óleo é de Valentin Russin.
pois, a frase está perfeita...
ResponderEliminarE não é que é verdade?
ResponderEliminarPese embora toda a vontade das feministas na igualdade, quem o quiser ser à letra arrisca-se a ser um arremedo dos homens. Mas isto não tem nada a ver com a capacidade das mulheres para desempenharem qualquer trabalho tão bem como o homem. A menos que o trabalho seja de força bruta. E ainda assim pela inteligência muitas mulheres são capazes de o realizarem.
Mas uma mulher nunca reagirá como um homem numa mesma situação. É a minha convicção.
Um abraço
também acho, Piedade. :)
ResponderEliminarconcordo contigo, Elvira.
ResponderEliminareu também gostei que gostasses, Laura. :)
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