sábado, fevereiro 25, 2012

Escrever de Pernas Para o Ar


Há cada vez mais pessoas a "escreverem de pernas para o ar", tanto nos jornais como na própria blogosfera.

Sente-se que o importante é conseguir escrever a coisa mais estranha e estapafúrdia, mesmo que se esteja a "quilómetros" da realidade.

Os grandes "gurus" deste fenómeno têm sido ao longo dos anos, Vasco Púlido Valente e Pacheco Pereira, capazes de fazer o "pino" com as palavras, seguido de vários "flick-flack's" à rectaguarda.

Este escrever de pernas para o ar  é quase sempre revelador de uma grande desonestidade intelectual, pois os escribas, com e sem corte, não olham a meios para atingir fins.

São capazes de dizer que o mar é amarelo, só para não serem confundidos com quem defende que a sua cor é o azul e o verde...

O óleo é de Ana Perpinya.

8 comentários:

  1. É pá, já experimentei escrever de pernas para o ar é é complicado, o sangue sobe à carola e depois não sai nada.

    Mais a sério, tens razão. Então o Vasquinho dos caracóis ranhosos é o rei dos "trapezistas da crónica".

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  2. É tão bom escrever de pernas para o ar...

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  3. acho que tens razão e não são só esses, há por aí mais uns quantos.

    um beij

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  4. é um grande trapezista o Vasco, sim senhor, Artur.

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  5. há para aí duas maõs cheias deles, Piedade. :)

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  6. Só me ocorre dizer "pois". Com muita honestidade e sem ginástica.

    :)

    Beijinhos, Luís.

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