sábado, fevereiro 11, 2012

O Amor Vence Quase Tudo


Há muitos tipos de amor, como todos nós sabemos.

O amor daquele homem era demasiado grande, para se confinar apenas às pessoas.

O seu sonho de menino era um dia vir a ser músico da banda da Incrível Almadense, que se habituara a ver desfilar e a espalhar música pelas ruas da Vila, nas datas festivas.

Começou a trabalhar com apenas dez anos, mal completou o ensino primário. Foi nesta altura que foi saber o que era necessário para se inscrever na escola de música da Colectividade.

Descobriu que o sonho estava muito mais acessível do que o  pensara inicialmente.

O tempo passou rapidamente e hoje, setenta anos depois, mostra com orgulho os dedos ainda calejados, marcas da sua profissão de torneiro mecânico, que nunca foram um obstáculo para fazer "magia" com os  vários instrumentos que tocou na Banda Incrível...

O óleo é de Isabel Frias. 

6 comentários:

  1. pois é... o amor vence quase tudo.

    Beijinhos, Luís

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  2. Eu chamar-lhe-ia de paixão!
    Admiro a determinação de algumas pessoas. Só assim podemos concretizar os nossos sonhos.
    Bom fim de semana : )

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  3. Viva o tocador e quem o pode apreciar! :-))

    Abraço

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  4. nesses tempos as colectividades eram muito importantes na vida das pessoas, Virginia.

    e as bandas filarmónicas uma oportunidade única para se aprender música...

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  5. sim, era paixão mesmo, Catarina.

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  6. viva a música e os músicos, Rosa!

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