Nos últimos anos temos sido "educados" a encarar as coisas mais bizarras como normais. E nem estou a falar das "cambalhotas" e dos "pinos" dos políticos. Falo sim da tentativa frustrada de se "apagar" da fotografia, pessoas cujo valor ultrapassará sempre a vontade da gente pequenina, que, graças ao poder que tem, pensa que "pode fazer tudo", inclusive "fintar" o rumo da história.
Foi assim que Paulo Portas tratou Freitas do Amaral. É assim que Pinto Balsemão trata Emídio Rangel.
Rangel pode ter todos os defeitos do mundo, mas foi o grande responsável pelo sucesso da SIC como meio de comunicação e de entretenimento televisivo.
É a cereja maior que falta no bolo de aniversário de hoje, mas há mais gente esquecida, neste lugar onde a hipocrisia, a inveja a incompetência e a vaidade, continuam a dar cartas...
Estou completamente à vontade para escrever isto, pois só falei com Emídio Rangel uma vez, há quase vinte anos, ainda era ele responsável pela TSF.
O óleo é de Fernando Lopez Pascual.
E tudo por Emidio Rangel ter rejeitado o Big-Brother, ou haverá mais alguma coisa que é descrita no post.
ResponderEliminarÉ, esse mundo não se recomenda.
a minha opinião é que o actual director de programas está a reverter esse sucesso de forma desastrosa, sempre a repetir programas antigos e com pouca originalidade nos formatos de entretenimento... beijinho, luís*
ResponderEliminarO meio das artes têm esse problema, torna as pessoas importantes dispensáveis com o passar do tempo, e não é só aí que isso acontece.
ResponderEliminarBeijinhos
Indiscutivelmente que a SIC deve a posição de topo que atingiu, há alguns anos, porque tinha à frente um Emídio Rangel tão pouco escrupuloso quanto os que vieram depois.
ResponderEliminar"Cette television est la vôtre"(de Mariana Otero para o "ARTE") é um documentário que hoje poucos lembram mas onde se mostrava que tudo ali era válido para obter audiência.
Depois,"Quem vai à guerra, dá e leva"...
E o Rangel não é flor que se cheire...
Muito me admiraria que ele fosse agora chamado para estas comemorações que não vi nem faço tenção de ver se houver repetição...
Actualmente, acabou-se a imaginação. SIC e TVI generalistas vivem de novelas, fofocas, competições maçadoras de figurino copiado, reallity shows (idem) e séries e filmes sem qualidade.
E depois a duração dos blocos publicitários acaba com a nossa paciência...
Outra coisa é a SIC Notícias para quem possa ter Cabo.
Desta eu gosto, "grosso modo"...
Fui suficientemente "bota abaixo"?
That's me...
Beijinho, Luis
PS - Não falei na RTP1 que começa a seguir as pisadas das outras duas.
E continua a ser "His Master's Voice"...
Valha-nos a 2...
pois não Carlos, estas manias que dizem ser "estalinistas", de apagar gente da fotografia, deixa tanta gente que se tem em boa conta, mal na fotografia...
ResponderEliminarnão sei se é culpa dele, se do "director financeiro" que não gosta do Rangel, Alice...
ResponderEliminaré a crise...
não é só coisa do mundo das artes.
ResponderEliminarhá quem não resista a tentação de "apagar pessoas do mapa", mesmo sabendo que tal é impossível, Cris.
Ana, eu procurei não entrar nesse capítulo, e claro que tens razão, o Rangel também é responsável por muito do lixo que abunda na televisão...
ResponderEliminarqueria apenas focar esta tendência de querer tirar as pessoas da história, de tirar os seus retratos da parede, como se isso fosse possível.
só faz com que as pessoas caiam ainda mais no ridiculo. mas os "ódios" são terríveis, por exemplo o Portas não resistiu a tirar o Freitas da parede da sede... Balsemão, aspas aspas.