Finalmente recomecei a ler livros sem ter de aliar o prazer da leitura (o que nem acontece sempre, claro) à investigação.
Ainda não foi nenhum daqueles "meninos de papel" que me "estendem as mãos" quando paro em frente da estante, que tem uma longa lista de espera. Foi um livro que veio parar às minhas mãos de uma forma especial.
Um dos meus amigos, de vez em quanto lá se desfaz de mais umas dezenas de livros, para aliviar os cantos da casa. A última vez que estive por lá, reparei numa torre enorme de livros, quase à porta de saída.
Como já vem sendo hábito, ele disse-me para escolher os que quisesse e levá-los. Muitos eram de teor político, à volta de Marx e Lenine, outros já os possuía. Fiquei preso a um título curioso, "Os Apanhador de Conchas", de Rosamunde Pilcher, que acabou por ser o único livro que levei para casa...
Cheguei à última página ontem e fiquei satisfeito por aquele nome feliz estar aliado a uma boa história. História simples mas bem escrita (e traduzida), o que é fundamental para se gostar.
A personagem principal é uma mulher de meia idade, Penelope (gosto deste nome...), que embora não tenha tido uma vida fácil, sempre teve uma atitude positiva em relação às adversidades que lhe foram batendo à porta. Tornou-se mulher com a Segunda Guerra Mundial que lhe deu um casamento, uma filha e também um amor secreto (que partiu no dia D), mas também lhe roubou muitas coisas, inclusive a mãe...
"Os Apanhadores de Conchas" é também o título de um dos quadros, pintado pelo pai de Penelope, que lhe ofereceu como prenda de casamento e pelo qual ela sentia uma ternura enorme.
Provavelmente foi escolhido como título do livro, porque a autora quis dar uma lição a dois dos filhos da personagem principal (e a todos nós), que o dinheiro não é tudo.
Claro que na vida as coisas não são assim tão lineares, todos sabemos que ele não é tudo, mas pode tornar muitos sonhos possíveis...
abraço nunca linear.
ResponderEliminarvim apanhar esta leitura.
obrigada Luis.
Tomei nota...
ResponderEliminarvai para a lista.
Um abraço
não conhecia esta escritora
ResponderEliminarregisto
.
um beijo
pois não Luís
ResponderEliminarmas eu, como sou de uma utopia sem limites...
também não conhecia
___
um beijo Luís
Aguçaste-me a curiosidade!
ResponderEliminarAbraço
abraço, Isabel.
ResponderEliminareu gostei bastante de ler, Meg.
ResponderEliminaràs vezes um título diferente, faz com que tenhamos uma boa surpresa, Gabriela...
ResponderEliminarutopias, quem as não tem, Maré...
ResponderEliminarlê que vale a pena, Rosa.
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