Sempre que haviam eleições, os jornalistas do diário eram escolhidos a dedo para acompanharem os respectivos partidos em campanha, de Norte a Sul.
Ele escapava sempre nestas escolhas, debaixo da sua fama de "jornalista anarquista". Sim, jornalista anarquista, era o nome que se dava na redacção a quem não simpatizava com o PS, PSD, PCP ou CDS.
Nesse tempo ainda não havia o "bloco", que hoje substitui o "anarquismo", sempre pronto a receber quem não se identifica com os quatro partidos da "vida arada"...
Também não se admirava que os directores de jornal fossem sempre conservadores, nem os invejava. Nunca gostara de mandar e ainda menos de ser mandado. Talvez fosse mesmo um anarquista...
Interessante... engraçado como era no passado. Ser contra, ou não gostar era igual a ser anarquista, comunista, não importava, o rótulo se instalava.
ResponderEliminarBeijinhos
Era um anarquista. Espero que continue...
ResponderEliminarUm abraço, Luís.
ainda há???!!!
ResponderEliminar______ nos tempos que correm, é um luxo raro :) raríssimo!
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um grande beijo Luís
e começa a ser verdade outra vez, Cris.
ResponderEliminarsão sinais destes tempos, em que nos tentam condicionar de muitas formas...
acho que os melhores jornalistas são os "anarquistas", Graça.
ResponderEliminarconheço alguns e são realmente bons e livres.
há, mas cada vez são menos, Maré.
ResponderEliminare são olhados de lado, como é normal nesta sociedade preconceituosa...