Trinta e cinco anos depois, não só apareceram os primeiros cabelos brancos à "revolução", como também se espalham por aí mais cravos de papel e plástico, em vez dos autênticos...
Escolhi esta foto, deste "avô" anónimo, com um cartaz e uma rosa branca na mão, porque é o exemplo de todos aqueles que cresceram e viveram em Ditadura, que tiveram de assistir a tantos episódios indignos ao longo de 48 anos, empurrados para os curros do silêncio...
Abril para eles foi um grito profundo. «Fascismo nunca mais!»
Quando a descobri lembrei-me de um velho democrata de Almada, José Alaiz, que com 79 anos ainda teve a ousadia de participar no III Congresso Republicano de Aveiro, onde nem a idade respeitosa evitou que fosse agredido à bastonada pela polícia...
O seu exemplo diz-nos que Abril é resistir e acreditar, até ao fim.
para ...NUNCA MAIS!
ResponderEliminar...gritar Abril, Abril,Abril
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um beijo
rubro!
As tuas palavras fazem todo o sentido, até porque se há alguém que se sinta a mais no nosso país, hoje , devem ser as pessoas idosas, tão abandonadas e empobrecidas.
ResponderEliminarbeijinho Luís
Eu tive o prazer de ouvir pessoalmente as memórias de António Dias Lourenço, acredita é um momento que jamais vou esquecer, tal a intensidade de cada palavra...
ResponderEliminarQue dirá hoje essa geração após estes anos?!...
Beijos, Luís M.
neste re encontro de "velhos" marinheiros ,deixei.te um beijo com sabor a rosa brava ( sem espinhos )no canto.chão .podes recolhê.lo se e quando quiseres
ResponderEliminar"para que as memórias não se percam"
Este "avô" ainda tinha escrito no cartaz um viva ao spínola... deve ter sido mesmo uma das primeiras manifestações pós-25 de abril...
ResponderEliminarAbril é resistir e Lutar, até ao fim.
Beijinho, Luís
sim, gritar até á rouquidão, Maré.
ResponderEliminarsim, é verdade. são os primeiros a sofrerem as crises, Alice.
ResponderEliminarboa pergunta, M. Maria Maio...
ResponderEliminarsim Gabriela, para que as memórias não se percam, nunca...
ResponderEliminarsim, foi logo entre o 25 e o 1º de Maio, no tempo das grandes "bebedeiras" de liberdade, Maria...
ResponderEliminarEu continuo a gritar Abril e a resistir...
ResponderEliminare eu também, Graça.
ResponderEliminaré um dia inesquecível.