sexta-feira, novembro 14, 2008

Não Sei se Parei no Tempo, Mas...

Não sei se parei no tempo, mas adoro as obras inspiradas no realismo e no naturalismo, dos finais do século XIX, princípios do século XX.
Não sei se o facto de ter nascido na mesma terra de José Malhoa, teve alguma influência. Provavelmente sim....
Mas ele não está sozinho. Está bem rodeado por Alfredo Keil, João Vaz, Silva Porto, António Ramalho, Ribeiro Cristino, etc, naquele que terá sido um dos períodos áureos das nossas artes plásticas.

Embora não esteja a chover, está apenas frio (e os meteorologistas dão baixa de temperatura para o fim de semana...), adoro "Os Chapéus de Chuva", de Renoir.

8 comentários:

  1. Belas escolhas!

    Eu gosto de algumas obras modernas, como gosto de algumas obras antigas (as intemporais), esta é uma delas.

    Dos autores portugueses que aqui foram citados poderia falar de muitos mas há um por quem tenho uma enorme admiração - Alfredo Keil. A exposição que esteve no Palácio da Ajuda mostrou-me o seu lado polifacetado que foi complementado com a que no verão do ano passado esteve em Colares onde os seus diários gráficos foram expostos no meio de cenários de óperas e das suas músicas.

    É, contudo, o seu lado mais naturalista que eu aprecio - o mar, sempre o mar e os seus intermináveis pôr-do-sol.

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  2. a vida quando consegue ser retratada numa obra de arte é intemporal...

    e vamos adiar a chuva mais um bocadinho,está bem?... ainda que "Os Chapéus de Chuva" sejam realmente lindos.:)


    bjs, Luís

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  3. também gosto muito do seu "mar", tal como do de João Vaz, Helena...

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  4. há chapéus de chuva muitolindos! mas prefiro ficar a ver a chuva pela janela...
    ou como quando era pequenina, a saltar de poça em poça...
    tempos idos!
    beijinhos

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  5. sim, é intemporal, Maré...

    e não gostas de chuva...

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  6. tamb+em gosto de ver a chuva a cair da janela, Gaivota.

    também são resquicios da infância...

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  7. gosto, Luís, gosto muito.

    e ainda hoje me apetece, de quando em vez andar descalça na geometria da calçada.
    e quando os dias me pesam demais, vou à beira mar recolher a brisa marítima, ainda que caia uma "morrinha"...descalça, claro.

    e como é agradável também quando a podemos sentir, num aconchego na intimidade de nós e das paredes.

    Quando tenho que trabalhar muito no exterior, aí é que "a porca torce o rabo" :)

    beijos

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  8. pois, como te compreendo, Maré...

    mas não chove a pedido...

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