A nossa agricultura tem sido bastante condicionada pela União Europeia. Uma das actividades que vão resistindo é a apanha da azeitona. Não é por acaso que continuamos a ter um dos melhores azeites do mundo...
Os nossos maiores olivais existem nas Beiras e nos Alentejos. Muitos deles hoje são propriedade espanhola...
Apesar de ser uma tarefa árdua, vai resistindo ao tempo.
Esta prosa deve-se ao facto de ter sido convidado para participar na "apanha da azeitona" na Beira-Baixa, neste Outono, onde ainda tenho raízes paternas. Claro que com este frio, nem pensar. Mas senti alguma curiosidade em assistir e ajudar neste trabalho agricola, ainda bastante artesanal, por esse interior fora...
Esta fotografia antiga mostra-nos o traje feminino usado na apanha da azeitona, e é, de 1912. O autor é desconhecido.
Sei do que falas, ou não fosse eu uma alentejana, com orgulho de o ser!:) Participei em algumas, vale a pena.
ResponderEliminarBeijos, Luís M.
Ainda há 2 anos estive a apanhar azeitona no Alentejo. É um trabalho muito duro, artesanal, mas feito com alegria...
ResponderEliminarUm abraço Luís
pois claro, nem só no Alentejo...
ResponderEliminareu apanhei, mas nada de colectivo, eram duas árvore apenas... a minha cãe curtia-as em casa. Ainda assim, tudo o que envolvia a terra me empolgava.
com este frio... que tal a minha lareira?! :)
beijos
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ResponderEliminarO comentário anterior foi eliminado por mim, depois de ter deixado lá uma gralha.
ResponderEliminarRepito:
"COM ESTE FRIO NEM PENSAR?"
Eu se fosse a ti tinha cuidado, Luís, que estás a começar a aburguesar-te, ai estás, estás:)))
Abraço (enregelado)
está no tempo da apanha... estive há dias entre oliveiras, na beira, não fez muito frio, mas agora...
ResponderEliminaro calor da lareira, tudo tem a ver, é outono,
o inverno vem aí...
beijinhos
nunca participei em nenhuma, M. Maria Maio...
ResponderEliminarsim, duro mas alegre, como quase todas as tarefas colectivas do campo, Graça...
ResponderEliminara sortuda que és, Maré...
ResponderEliminartens razão, Ana, estou a perder qualidades...
ResponderEliminarsão alguns dos privilégios do viver-se no campo, Luís.
ResponderEliminarmas há também contrários.
beijos
não há bela sem senão, Maré...
ResponderEliminarOlá Luís,
ResponderEliminarNa minha procura de uma oportunidade de participar na apanha da azeitona, "tropeçei" no teu blog. Também eu gostaria de ter o privilégio de partilhar esta experiência e por isso procuro contactos para esse efeito. Achas que nos poderias ajudar nesta missão? Somos um casal Astraliano e Portuguesa que tendo estado a viver em Londres estes dois ultimos anos está agora a viajar pelo mundo com o objectivo de observar, participar, aprender e partilhar mais possível. Se nos pudesses pôr em contacto com alguém ficaríamos genuinamente gratos pela ajuda. PS: estamos disponíveis para trabalhar em troca de alojamento e refeições.
Um abraço
Margarida e Max
Margarida,
ResponderEliminarinfelizmente não vos posso ajudar. este convite foi feito por um tio da minha esposa, que tem apenas meia-dúzia de oliveiras na Beira Baixa.
penso que se vocês contactassem algumas autarquias (como por exemplo Idanha-a-Nova ou outras onde exista muitas Oliveiras, como no Alto Alentejo), elas poderiam dar-vos uma ajuda.
o que eu noto é que cada vez de apanha menos azeitona (pelo menos os pequenos proprietários...), pelo trabalho que dá e o pouco lucro...