Abril é Abril, mas continua a não ser igual para todos. Nem todos gostam da cor, dos cheiros, e até da alegria de se andar de mão dada com a liberdade pelas ruas (se pudessem iam passar uns dias à Polinésia...).
Abril é Abril, mas nem todos querem, e gostam, de igualdade. Gostam sim de misturar as coisas e de fingir que não percebem que podemos ser iguais, continuando diferentes.
Sim, não precisamos de nos vestir da mesma maneira nem de comprarmos ou comermos as mesmas coisas, para vivermos Abril mesmo em Novembro.
Normalmente quem não gosta de ouvir falar em igualdade, tem aquele "sonho antigo", de um dia qualquer, conseguir ser "mais que os outros". Isso sim, é importante.
É gente que nunca se contenta com "igualdades", querem sim, um mundo só para eles...
Felizmente hoje já são mais previsíveis.
O primeiro sinal que dão, é não gostar de cravos, a flor de Abril que é Abril...
(Fotografia de Luís Eme - Lisboa)
Tempo para lembrar que Lisboa teve um presidente da Câmara, Krus Abecassis de seu nome, que, logo que tomou posse, proibiu o cultivo de cravos vermelhos nos viveiros municipais. A ordem fundamentava-se (?), disse aos jornalistas, no facto de ninguém o poder obrigar a assumir os «emblemas de que não gosta».
ResponderEliminarAnos depois, outra figura sinistra, que condecorou pides e não o "Capitão de Abril", que foi o verdadeiro operacional do dia 25, também fazia questão de não usar cravos, Sammy...
EliminarÉ tão bom ter memória!
Lamento não poder estar presente, à meia-noite, frente à minha Câmara Municipal, para cantar Grândola, Vila Morena, com os amigos de sempre.
ResponderEliminarTambém não vou acompanhar os meus rapazes a descer a Avenida.
Mas festejarei a ouvir música e a ver o desfile.
Abraço
Abril festeja-se mil maneiras, Rosa.
EliminarÉ preciso é que ele se mantenha vivo dentro de nós. :)
Esqueci-me de dizer que adoro cravos vermelhos! :))
ResponderEliminarAbraço
Eu também. :)
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