Estava no meio de cinéfilos, a ouvir falar das últimas novidades, eu que não piso uma sala de cinema, há já uns anitos (lá vem a "pandemia" servir de "baliza temporal" e dizer-me que já são mais de cinto anos...).
A vida muda, nós mudamos (ou deixamos que nos mudem...) e há coisas que deixamos de fazer, por isto e aquilo, e depois é um "sarilho" para voltarmos ao antigamente...
Mas não era nada disso que queria falar, nem tão pouco do meu vizinho que veste o fato todos os domingos para ir à missa (eu que às vezes penso que já nem fato tenho...), com quem me cruzei no regresso a casa, antes do almoço.
Fiquei a pensar foi na conversa do João, de que a rapaziada nova só vai ao cinema para encher a barriga de pipocas e sentir os efeitos especiais quase ao "vivo". Naquele momento duvidei, mas na viagem de regresso até à Quinta da Alegria, comecei a concordar e quando abri a porta de casa, já estava de acordo com ele.
Olhei para o exemplo dos meus filhos, que quase só vêm televisão no computador (séries e filmes...) e até nos minúsculos smartfones, quando andam pelo mundo...
(Fotografia de Luís Eme - Lisboa)
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