Trocou um ou outro nome, o que fez com que tivesse alguma dificuldade em dar-lhe "novas" às primeiras, porque Floriano não é o mesmo que Flores. Mas pior foi ter chamado Adérito ao Américo... Mas foi uma boa conversa, cheia de humor (até porque as "trocas" deram lugar à troca de sorrisos misturados com palavras alegres), como de costume.
Mas não era desta conversa - que foi mesmo de café - que eu queria falar, mas sim, de outras conversas, mais sérias, que deviam ser de "café", mas foram sobretudo de "televisão", escutadas no mínimo por largas centenas de milhares de pessoas.
Nem sei como classificar a forma como o Presidente da República falou com o Embaixador da Palestina, sobre o que se está a passar em Gaza. Aquele, "foi alguém do vosso lado que começou", parecia mais conversa de "recreio" que de café... mas vamos fingir que falamos assim no café...
Embora não visse (nem tencione ver...), a TVI também meteu uma "conversa de café" dentro do seu Jornal Nacional ( na "5.ª Coluna" ainda no fim de Outubro, mas os ecos fizeram-se sentir sobretudo nesta semana...), entre Miguel Sousa Tavares e José Alberto de Carvalho, sobre a nova Misse Portugal, que nasceu menino mas sempre se sentiu menina e felizmente pôde sê-lo.
Pelos teor da conversa nenhum dos dois lhe "pedia namoro", apesar da sua beleza... Mas o mais curioso, foi José Alberto Carvalho ter-se "retratado" do que disse, no mesmo serviço noticioso (não sei se foi logo no dia seguinte). A minha dúvida é se foi ele que se sentiu na obrigação de se desculpar ou se foi "obrigado" pelos "donos da televisão", por causa daquela coisa que agora é moda, o "politicamente correcto".
Marcelo Rebelo de Sousa não se "retratou", embora tenha feito uma coisa parecida, na tarde de hoje, ao comparecer numa manifestação pró-Palestina em frente ao seu Palácio (até se deixou fotografar com uma bandeira e tudo...).
Pois é, se o Presidente e o Jornalista se lembrassem que não estavam no "café da esquina", mas sim em plenas funções, estas duas situações poderiam (e deveriam) ter sido evitadas...
(Fotografia de Luís Eme - Lisboa)
Duas memórias que esta publicação me traz. Em primeiro lugar, o boné de marujo que usei durante 6 anos e, em segundo lugar, o nome de Floriano que era um filho da escola e amigo que faleceu, no início deste ano.
ResponderEliminarO "Largo da Memória" é isso, Tintinaine...
EliminarNão sei o que diga. E se falassem menos?
ResponderEliminarUma boa semana, meu Amigo Luís.
Um abraço.
Marcelo nunca mais despe a farde de comentador!
ResponderEliminarQuanto à Miss Portugal ainda bem que pôde sê-lo!
Abraço
Ele agora de vez em quando veste a farpela de "palhaço", Rosa.
EliminarEm relação ao resto, são tristezas da nossa terra...
Então mas as feministas (e não só) não se indignavam com esses tristes e indignos concursos de Miss Portugal?
ResponderEliminarEstás a chamar "feminista" ao Miguel Sousa Tavares, Severino?
Eliminar(agora a sério, nem todos os "trans" são feministas, aliás, querem é ser femininos...)