terça-feira, janeiro 29, 2019

«Afinal, ele é como nós!»


A expressão que escolhi como título deste texto, é dita vezes sem conta, quando políticos como o nosso Presidente da Republica, andam por aí, misturados com o povo, oferecendo-lhe a melhor da atenções na passagem em revista dos seus anseios e problemas. E se eles forem de "prometer", são capazes de dizer que irão até ao "fim do mundo", para tentar resolver os ditos problemas.

Lembrei-me de escrever sobre isto ao ver o bom do Santana Lopes na televisão a visitar o Bairro da Jamaica, no Seixal, naquela que terá sido uma das suas primeiras saída para o terreno,  em pré-campanha eleitoral, pelo seu Aliança.

Neste caso particular, os moradores do bairro, só não devem ter dito que ele era como eles, por causa da diferença da cor de pele...

Mas atenção, este "menino guerreiro", é dos melhores em campanhas eleitorais. Os partidos da direita que se cuidem (e até o próprio PS). Diz o que as pessoas gostam de ouvir, de uma forma clara e concisa, sem se perder em abraços, beijinhos e selfies. Ou seja, a palavra da moda (que parece assustar tanta gente...), há muito que faz parte do seu vocabulário político.

(Fotografia de Luís Eme - Almada)

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