As temperatura subiram e os incêndios apareceram, especialmente a Norte, onde ainda existe floresta para arder, revelando mais uma vez as nossas fragilidades.
Eu até li no jornal que o governo chegou a anunciar a utilização de mil desempregados como vigilantes das nossas matas, embora o projecto não saisse do papel, para variar.
No começo da Primavera houve espaço para sugestões (nos cafés e até na blogosfera) sobre a criação de bolsas de emprego de Norte a Sul, com o objectivo de limpar as matas, para que no Verão não assistissemos aos dramas do costume.
Algumas autarquias admitiram inclusive não ter dinheiro para alimentar esta boa ideia...
Infelizmente o governo também nunca tem dinheiro para a prevenção, prefere gastar vinte vezes mais, no rescaldo dos incêndios...
Como todos os anos se passa a mesma coisa, não é muito difícil de supor que os "fogos" devem ser um grande negócio para muito boa gente, no governo e nas autarquias, contrariamente à prevenção.
Sim, estou cada vez mais convencido que este "deixa andar", é tudo menos inocente.
E desta forma ignóbil vamos ficando cada vez mais pobres...
ResponderEliminarEu também e o pior é aqueles que ajudando vão morrendo.
ResponderEliminarSerá tudo menos inocente? Será mesmo? Custa-me a acreditar mas talvez o Luís tenha razão. Há sempre alguém a ganhar com as tragédias, com as percas dos outros. E os autores dos fogos postos, quando os há, conseguem ser identificados? E quando o são, que lhes acontece? Como é triste é ver tudo isso, principalmente quando há fatalidades.
ResponderEliminarnão tenho dúvidas de que tens razão, luís :( um beijinho
ResponderEliminarde todas as formas, Rosa...
ResponderEliminaré o mais trágico, mas nem isso diminue a "sanha" dos "assassinos", Helena...
ResponderEliminarhá tantos interesses encapotados, Catarina.
ResponderEliminare também invejas e vinganças, à boa maneira portuguesa.
infelizmente, Alice.
ResponderEliminar