quinta-feira, junho 18, 2009

O Descanso

Estava um dia assim, como o de hoje, com a temperatura a ultrapassar os trinta graus, à sombra...
A mulher de meia idade deitou-se no banco da sala de espera, com as suas roupas escuras, de uma viuvez para todo o sempre. Eu ainda tinha espaço para me sentar, mas não conseguia nem queria. A minha roupa leve ainda se colava mais à pele.
Quando passei por ela, olhou-me e disse: «Parece que estamos em África.»
Sorri-lhe. Tinha razão. nunca estivemos tão próximos de África, pelo menos em termos climáticos...
A Paula Rego tem um traço muito próprio, facilmente identificável. São raros os artistas plásticos que conseguem ser reconhecidos através das suas telas, sem dificuldade.

12 comentários:

  1. Se isto continua assim ainda vou para a nossa terra. Sempre é mais fresca...

    Beijinho, Luís

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  2. E aqui anda tão frio que mandei fazer um check-up em algumas botas. Sim, botas!

    Gosto muito do traço de Paula Rego. Ela podia ler esse meu comentário e decidir expor por aqui. :)

    Beijinhos

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  3. :)

    É curioso (ou não) que eu tenha atentado mais profundamente na arte da Paula Rego, numa passagem breve por África.

    Penso que os africanos a "descobriram" antes de nós. Depois, entrou na moda e ainda bem.

    Terá sido do clima?

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  4. O descanso, a sesta que apetece nestes dias...:)

    beijos, Luís M.

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  5. a genialidade da Paula

    a ilustrar a destemperança do momento.

    o exilio a duplicar.

    ______
    Sabes que gosto muito de ti?
    beijos

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  6. POst simples mas rico. Tiro-te o meu chapéu!
    Beijos, Luís

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  7. pois é, aquele nosso microclima é uma leveza, Maria...

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  8. não sei, Sarasvati.

    nas artes antes de se entrar na "moda", é complicado...

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  9. sem dúvida, M. Maria Maio.

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  10. o exilio a duplicar... sim, Maré.

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  11. és uma simpatia.

    usas chapéu, Lúcia?

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