Estava um dia assim, como o de hoje, com a temperatura a ultrapassar os trinta graus, à sombra...
A mulher de meia idade deitou-se no banco da sala de espera, com as suas roupas escuras, de uma viuvez para todo o sempre. Eu ainda tinha espaço para me sentar, mas não conseguia nem queria. A minha roupa leve ainda se colava mais à pele.
Quando passei por ela, olhou-me e disse: «Parece que estamos em África.»
Sorri-lhe. Tinha razão. nunca estivemos tão próximos de África, pelo menos em termos climáticos...
A Paula Rego tem um traço muito próprio, facilmente identificável. São raros os artistas plásticos que conseguem ser reconhecidos através das suas telas, sem dificuldade.
Se isto continua assim ainda vou para a nossa terra. Sempre é mais fresca...
ResponderEliminarBeijinho, Luís
E aqui anda tão frio que mandei fazer um check-up em algumas botas. Sim, botas!
ResponderEliminarGosto muito do traço de Paula Rego. Ela podia ler esse meu comentário e decidir expor por aqui. :)
Beijinhos
:)
ResponderEliminarÉ curioso (ou não) que eu tenha atentado mais profundamente na arte da Paula Rego, numa passagem breve por África.
Penso que os africanos a "descobriram" antes de nós. Depois, entrou na moda e ainda bem.
Terá sido do clima?
O descanso, a sesta que apetece nestes dias...:)
ResponderEliminarbeijos, Luís M.
a genialidade da Paula
ResponderEliminara ilustrar a destemperança do momento.
o exilio a duplicar.
______
Sabes que gosto muito de ti?
beijos
POst simples mas rico. Tiro-te o meu chapéu!
ResponderEliminarBeijos, Luís
pois é, aquele nosso microclima é uma leveza, Maria...
ResponderEliminarconvida-a, Cris...
ResponderEliminarnão sei, Sarasvati.
ResponderEliminarnas artes antes de se entrar na "moda", é complicado...
sem dúvida, M. Maria Maio.
ResponderEliminaro exilio a duplicar... sim, Maré.
ResponderEliminarés uma simpatia.
ResponderEliminarusas chapéu, Lúcia?