Quando li a reportagem de ontem do "Público" sobre a "guerra aberta" entre o Centro de Arqueologia de Mértola e o presidente do Munícipio, socialista, Jorge Pulido Valente, fiquei pasmo.
Claro que a história da "democracia" portuguesa é rica em exemplos na qual se percebe que o "clientelismo" e "amiguismo" são mais importantes que a competência. Não é por acaso que quando o país muda de "cor" política, mudam quase todos os cargos de chefia, atrás do argumento gasto da "confiança política".
O chamado "bloco central" é farto em exemplos na qual os interesses particulares sobrepôem-se quase sempre aos interesses da comunidade...
Com conhecimento de várias episódios do género, mesmo sem conhecer ao pormenor estes "desentendimentos", a minha tendência natural é colocar-me ao lado do arqueólogo, Cláudio Torres e da sua equipa de trabalho, até por conhecer o que têm feito por Mértola e pela história do nosso país.
Será que o senhor presidente Pulido Valente não percebe que é impossível apagar o trabalho realizado nos últimos trinta anos pelo CAM, por muitos números de ilusionismo que treine, ou malabaristas que contrate?
Não li a reportagem, mas imagino, agora então este ano com eleições vão ser tantos os malabaristas a actuarem...
ResponderEliminarBeijos, Luís M.
É uma tristeza, o que aqui se diz.
ResponderEliminarNão conheço pormenores deste caso mas conheço, sim, o trabalho de Cláudio Torres. Sem ele, Mértola seria uma pobre vilória perdida na raia do Baixo Alentejo. Ele pôs Mértola no mapa.
Gostei do que vai escrevendo or aqui, Luís.
E tem sido um belíssimo trabalho!
ResponderEliminarAdoro Mértola e detesto estas "operetas"...
Abraço
não conheço o "conflito" apesar de ter o Público como homepage, os dias têm sido dífíceis, mas nada me espanta neste ditadura de interesses, Luís. O inverso já me espantaria , tal a raridade.
ResponderEliminarum beijo grande e um belíssimo fim de semana.
Clientelismo e amiguismo fazem parte dos jogos do poder.
ResponderEliminarE o poder modifica os homens (e as mulheres...).
Podem fazer os discursos que quiserem que quem estiver por cima decide à sua maneira.
E podes abrir o leque, pelo menos no que toca às autarquias.
Vai do CDS ao BE.
Tudo farinha de sacos diferentes mas com características comuns.
Veja-se a lei do financiamento dos partidos...
As virtudes só existem quando se está na oposição.
Depois é vê-las por um canudo...
Beijinho, Luis.
é o retrato deste país, cheio de gente pequenina com pequenos e grande poderes, M. Maria Maio...
ResponderEliminarsem dúvida, Méon.
ResponderEliminaro trabalho extraordinário do Cláudio Torres, de 30 anos, devia merecer todo o respeito desse senhor que mesmo que tenha dois metros, de certeza que é um homem pequenino.
também gosto muito, Rosa, mas quando passei por lá no ano passado, achei que eram obras a mais... sem saber do que se passava...
ResponderEliminarsim, Ana, o poder é um perigo.
ResponderEliminare como nós somos o país dos "dinausaros políticos" (de todas as cores, aqui em Almada é vermelho), o clientelismo ganha raizes...
é verdade, estranhamos quando acontece o contrário, Maré.
ResponderEliminaré como quando somos bem atendidos em qualquer serviço público.
esta gente não sabe o que é viver em comunidade e liberdade.
não li a reportagem ,porque ,infelizmente ,o jornal em causa ,começa - e olha que o conheço bem - talvez demais - a não me merecer confiança ,mas ,conheço e muito bem o Cláudio Torres e o trabalho que desenvolve e tem desenvolvido em Mértola .seja o que for que lhe apontem , e, seja quem for ,é de uma total ignorância ,mesquinhez e provincianismo .infelizmente ,assim se tecem as malhas de um pseudo poder neste país de pequeninos .nunca ninguém falou a esse senhor presidente de um prémio ,por acaso ,chamado Camões? é pena!
ResponderEliminar.
um beijo ,Luís
é de um provincianismo e de uma mesquinez sem tamanho, Gabriela.
ResponderEliminarinfelizmente começa a ser um retrato de muitas autarquias deste país, sejam rosas, laranjas ou vermelhas...