Na sexta-feira jantei, conversei, sorri, brinquei, com alguns dos meus melhores amigos de infância, que também moravam na Rua do Meio, do bairro onde cresci.
Estávamos apenas sete á mesa, mas à medida que a conversa foi animando, surgiram muitos mais. Passeámos pelas ruas e travessas do bairro, pelas escolas e recreios, pelos jogos e pelas correrias, pelos pinhais e baldios, pelas miúdas giras e também pelas outras... tanta gente de quem recordei os nomes, embora nem sempre me surgissem rostos para colar aos nomes...
Tantas histórias salvas pela memória de elefante do Fernando, que nos deixou a todos boquiabertos, pelos seus relatos, avivados de pormenores pitorescos que nos fizeram reviver histórias, quase sempre com um sorriso...
No final da noite, prometemos não esperar tanto tempo pelo próximo encontro (havia pelo menos dois amigos que não via há quase trinta anos...), para voltar a percorrer aventuras, lugares e pessoas, que continuam a fazer parte das nossas memórias.
Eu já sabia que era assim, que a amizade que se cultiva na infância resiste a tudo, até ao tempo...
é verdade Luís
ResponderEliminarvivo-as de quando em vez da mesma forma intensa, como se edificasse a árvore. E acredito que só assim
construimos a identidade.
Um beijo enorme para ti
Sorte a tua de poderes encontrar amigos de tão longa data.
ResponderEliminarOs meus já se perderam todo(a)s, menos uma.
Restam os mais recentes.
Bons, é certo, mas não é a mesma coisa.
Beijinho
Há laços que perduram, felizmente.
ResponderEliminarBeijinhos.
As amizades de infância resistem ao tempo, sim. Gostei deste teu encontro de amigos.
ResponderEliminarUm abraço, Luís.
gostei muito da fotografia, e antes de ler o nome do autor, pensei se um dos rapazes serias tu :) as memórias é o que somos, luís. que bom quando perduram! um grande beijinho.
ResponderEliminarTenho poucos, uma mão cheia, os amigos de infância, mas são dos bons...
ResponderEliminarBeijos, Luís M.
Ô coisa boa. :)
ResponderEliminarOs meus nem moram no Rio ou no Brasil. Tem unzinho só aqui na minha rua.
Beijinhos
é verdade, Maré...
ResponderEliminaré quase como "andar" na máquina do tempo, Ana...
ResponderEliminarhá, os de infãncia são sempre os mais duradouros, Tchi...
ResponderEliminarpois resistem e deixam-nos a sorrir, com um brilhozinho nos olhos, Graça...
ResponderEliminarnão, nesse tempo não havia a moda das fotografias, Alice.
ResponderEliminarpenso que fui o primeiro a ter uma máquina fotográfica do grupo, devia ter uns catorze anos...
os de infância são sempre dos bons, M. Maria Maio...
ResponderEliminartens de voltar à tua rua portuguesa, ver o que está fora do sitio, Cris...
ResponderEliminarOla Luis,eu sou o manu da Rua das Trinas estou fora depois de 50 anos.A
ResponderEliminarrua do Meio,é a rua do Meio à Lapa?
O teu blog é bonito instrutivo,e muito SAUDOSO, um ABRAÇO.MANU