Os portugueses de uma forma geral são conservadores. É a explicação que encontro para que a Lei do Aborto tenha andado anos e anos até ser aprovada, quando o que estava em causa era a saúde e o bem estar da mulher.
Com a Educação Sexual nas escolas passa-se quase a mesma coisa. Já foi aprovada mas continua a não fazer parte do currículo prático escolar. Não vou falar deste caso da professora de Espinho, porque pelos contornos que tem, trata-se mais de um problema de esquizofrenia que de educação (da parte dela claro).
Agora que se aproximam as eleições, alguns partidos (inclusive o socrático) estão armados em liberais e querem distribuir preservativos nas escolas.
Não é por ser pai de duas crianças que estou contra. Estaria sempre contra, porque sei que as casas não se construem pelo telhado (apesar dos muitos maus exemplos dos nossos políticos...), Se por um lado toda a gente sabe - ou devia saber - que nos Centros de Saúde, nas consultas de planeamento familiar são distribuídos gratuitamente preservativos e pílulas, por outro, acho que a escola deve ser responsável e começar a abordagem do sexo pela Educação Sexual, nas cadeiras da escola, e não pela Iniciação Sexual, nos cantos dos recreios.
O desenho "Naufrágio" é de Alberto Sughi.
Completamente de acordo.
ResponderEliminarNada, na educação, hoje, é levado a sério. Fazem-se e refazem-se programas, alteram-se manuais, inventam-se disciplinas, mas o resultado é oco.
E os pais não ajudam, quando se demitem do seu papel.
fez-me pensar ...se não terias razão... :)
ResponderEliminarTotalmente de acordo. Isso é o Poder Público fingindo que se preocupa com o planeamento familiar. Distribuir preservativos é papel da Saúde Pública e já acontece (há anos), o papel da escola é dar conhecimento e esclarecimento.
ResponderEliminarBeijinhos
Não vos sobressalteis.
ResponderEliminarO Imã da Mesquita de Lx. já disse que achava muito mal, a ministra já disse que ainda está tudo no campo das sugestões, a coisa é só para descomprimir.
Ou, trocando por miúdos: para nos aliviar de tanta "pressão" que por aí anda.
:))
Beijinho, Luís.
a meu ver, a educação sexual não se resume ao tema "preservativos". quando eu andava no secundário, o professor de psicologia perguntou à turma o que era o aborto. ao fim de um silêncio constrangedor, em que ninguém respondeu, eu disse "a interrupção da gravidez"... isto só para dar um exemplo do que era, no meu tempo, o desconhecimento de muitas coisas sérias. creio que é muito importante implementar uma disciplina sobre sexualidade. eu teria gostado de ter uma...
ResponderEliminare não concordo que se rotule a professora de esquizofrénica. eis uma doença gravíssima, que carece de todo um diagnóstico antes de ser atestada clinicamente. é certo que aquela gravação é prova de um desequilíbrio pelo qual terá de ser responsabilizada. mas mais uma vez, ninguém ouviu os jovens. foi preciso gravar para acreditarem neles... é lamentável. um beijo, luís.
De acordo contigo. No tempo dos meus filhos, quem lhes falou em educação sexual fui eu, antes deles poderem ouvir coisas erradas. Beijos, gostei de passar aqui.
ResponderEliminarde acordo em pleno...
ResponderEliminara senhora "mestrada" (como ela diz) nem sabe falar português...
metestes - amiguissimos
lololololol
adiante!
é o que temos!!! ou o que nos deixam ter!
beijinhos
Luís,
ResponderEliminaracho que a escola deve ser responsável e começar a abordagem do sexo pela Educação Sexual, nas cadeiras da escola, e não pela Iniciação Sexual, nos cantos dos recreios.Totalmente de acordo, subscrevo com veemência indignada.
Um abraço
é verdade, Si.
ResponderEliminarninguém está isento de culpas.
fazer-te pensar, já valeu a "posta", Teresa.
ResponderEliminaristo é acima de tudo eleitoralismo bacoco, Cris.
ResponderEliminartens toda a razão, é só mais um desvio das atenções, Ana.
ResponderEliminaresta gravação veio mesmo a calhar...
claro que não, Alice. e eles sabem...
ResponderEliminarnão coloquei rótulos na senhora, antes preferi identificar o problema desta maneira, porque é um caso isolado, de certeza...
e temos de ser nós a educar, Paula, porque a escola continua a ter medo da educação sexual, não sei porquê...
ResponderEliminaro nosso país é assim, quem manda gosta de fazer as coisas ao contrário, Meg, com os custos que todos conhecemos...
ResponderEliminarGaivota, a senhora "mestre", estava furibunda porque tinha metido os pés pelas mãos e usou do poder que a escola lhe deu, para condicionar e humilhar os alunos, especialmente as filhas das mães que apresentaram queixa...
ResponderEliminaro azar foi a gravação...
Pois é um bocadi isso.
ResponderEliminarIsto dá pano para mangas. Mas, digo brevemente:
1 - Este caso é muito particular
2 - Há um programa de Educação Sexual a ser cumprido por técnicos com formação específica e geral.
3 - Há muito má informação no país sobre esse programa
4 - ......
beijinhos, Luís
claro que dá pano para mangas, Lúcia, a matéria da educação é sempre das mais sensíveis, e então se temos filhos...
ResponderEliminarclaro que o caso da professora é um caso particular, foi por isso que lhe passei ao lado. e nem tem nada a ver com a educação sexual nas escolas (terá mais a ver com deseducação...).