Claro que o Estado não somos todos nós, como muito boa gente pensa. São até muito poucos aqueles que se podem armar em “estado”, que se revela sempre mau pagador, embora quando toca a receber, esteja logo preparado para accionar os famosos juros de mora.
Infelizmente vivemos numa sociedade estatal, onde ministros, secretários de estado, presidentes de câmara, vereadores, etc, passam a vida a usar e abusar destes conceitos demasiado pessoais de se governar em democracia.
Tudo isto vem a propósito do senhor reformado que teve de cortar o indicador no interior do tribunal, para que o seu caso pessoal, viesse hoje escarrapachado em todos os jornais.
Infelizmente casos destes fazem parte do dia-a-dia dos tribunais, com tantas expropriações sem sentido, de Norte a Sul, que além de destruírem parte dos sonhos de muitos portugueses, não lembram ao idiota mais chapado (a excepção são as realizadas por alguns caciques locais, capazes de mudar a direcção de qualquer estrada, para retirarem dividendos pessoais, muito bem caricaturados pelos “Gatos” na rábula do Valentimtim...).
Só que são raras as vítimas deste “estado”, que decidem cortar um dedo à frente de uma juíza em desespero de causa...
O óleo é de Andre Lhote...
É preciso mesmo chegar a um ponto de desespero para o fazer...
ResponderEliminarÉ terrível chegar-se a este extremo!
ResponderEliminarAbraço
Há muita gente desesperada neste país onde em vez de governarem se governam...
ResponderEliminarUm abraço Luís.
TENHO ESTADO AUSENTE...
ResponderEliminarOs problemas com a m/sobrinha têm sido a causa do meu afastamento.
Ela tem estado muito mal, no início da semana teve uma paragem cardíaca e teve que ser operada, com apenas 26 anos!!!
Agora está um autêntico vegetal, ligada a tudo que é máquina...
Mas, hoje decidi visitar alguns dos blogues amigos e cá estou.
Aquando da minha viagem à Índia (estava lá há 2 meses atrás) houve tempo para aventuras, turismo e Solidariedade, como podes constactar no meu ultimo post.
Bom fim de semana.
desespero não falta por aí, Maria...
ResponderEliminarpois é, Rosa...
ResponderEliminarpor isso é que o sentimento de revolta cresce, Graça...
ResponderEliminaré uma situação que me deixa sem palavras, Tulipa.
ResponderEliminara vida é demasiado injusta...
o traçado da A 29, depois de muita discussão que atravessou governos, "lavou" muita roupa e ficou com mais nódoas ainda, deixou por estas bandas,
ResponderEliminargente que conheço com as vidas destruidas...
em nome de interesses que se camuflaram e não tarda nada aparecerão à vista de todos.
é o país que temos!
bjs, luís
tem sido sempre assim, Maré...
ResponderEliminarEsta situação teve duas vertentes:
ResponderEliminara primeira foi o desespero que leva alguém a atingir este nível de auto-mutilação.
A segunda foi a mais referida nos noticiários e que não deixa de ser preocupante: a falta de policiamento e de segurança nos tribunais.
Se este homem tivesse degolado a juíza, em vez de cortar o próprio dedo era o cabo dos trabalhos (sobretudo para a juíza).
Abraço
duas situações que estão mais interligadas do que se pensa, Ana, e que podem originar casos graves, sem ser a auto-mutilação...
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