Não achei muito graça a este regresso a Zamora, tão festejado.
D. Afonso Henriques, também deve ter dado duas ou três voltas no túmulo, também ele em lugar incerto, como o nosso futuro.
Um dos poucos portugueses, que teria dado um pulo grande, se a idade deixasse, seria Saramago. O Zé de Lanzarote fica sempre contente quando vê o "Sócratos" e a "Sapateiro" juntos (é assim que são tratados com familiadade na tasca de Cacilhas, que já foi da Mary, a única taberna que resiste ao tempo cá no burgo) e dá luz ao seu sonho da construção de uma Ibéria Imperial, que nem precisa de ser comunista...
O Madail dos futebois, também foi capaz de ter esfregado as mãos de contente, pela possibilidade da "estreitação" de laços entre os dois países, tal como a conjugação de uma série de negociatas paralelas, assim como alguns empresários que "crescem" encostados ao Estado...
Este dito encontro com a história, não mudou nem muda nada, porque estou convencido que Portugal e Espanha não nasceram para serem "uno", tantas são as diferenças que existem nas nossas histórias, para além dos ventos e dos casamentos "perigosos"...
Não é por acaso que o Pais Basco e a Catalunha, de vez em quanto, lá tentam dar o seu "grito de ipiranga"...
Claro que tudo isto é música, por isso é que vos deixo "O Tocador de Pifaro", de Édouard Manet...
Portugal tem vida própria e está bem assim.
ResponderEliminarCadinho RoCo
Fico com o Tocador de Pífaro que a música é pífia e, tal como tu, prefiro sempre os gritos do Ipiranga.
ResponderEliminarGostei do tocador de pífaro...
ResponderEliminarUm abraço Luís.
E depois ainda dizem que eu é que tenho língua viperina...
ResponderEliminarLivra!
Abraço
quando, há cerca de dois anos, Saramago defendeu que Portugal deveria fazer parte de Espanha, não imaginas a "revolução" que aconteceu por estas bandas. :)
ResponderEliminarContinuo coerente...apesar de tudo!
um grande beijo Luís
claro que sim, Cadinho.
ResponderEliminartambém eu, Helena.
ResponderEliminaré bonito, Graça.
ResponderEliminarde vez em quando sai, Ana...
ResponderEliminarolha que não, Maré...
ResponderEliminara coerência dele rima com conveniência.
refiro a minha, Luís!
ResponderEliminareu continuo coerente, apesar dos pesares em relação à situação que vivenciamos.
Saramago, desiludiu-me, enquanto individuo, quando esteve aqui em Aveiro para um lançamento de um livro, logo a seguir ao Nobel.
foi só um mau dia ou a escapadela de o "Eu" que existe para além do escritor?!...
bjs
digamos que ele é uma pessoa especial, com um ego do tamanho de um "elefante", Maré...
ResponderEliminar