Há cinquenta anos a Ilha açoreana do Fayal foi abalada pela erupção de um Vulcão submarino na Ponta dos Capelinhos.
Pelas oito horas da manhã os faroleiros desta ponta da ilha, foram surpreendidos pelo fervilhar da água, a cerca de um quilómetro. Entre os dias 16 a 27 de Setembro o Fayal tinha sido sacudido por mais de 200 abalos sísmicos, de baixa intensidade, um indicador de que algo de estranho se estava a passar nas profundezas da Ilha...
Depois surgiram quatro chaminés submarinas, de onde saiu vapor, cinza e gases cinzentos, no meio de várias explosões assustadoras, que voltaram a fazer tremer a Ilha...
Estas alterações oceânicas fizeram com que surgisse uma nova Ilha, baptizada pelos locais, como a Ilha do Espírito Santo.
Na noite de 16 de Dezembro surgiram os primeiros repuxos de lava incandescente, que inicialmente escorreu para norte, para o mar.
Desde o meio de Setembro, os açoreanos não tiveram um dia de descanso, durante mais de um ano. Os que puderam, partiram para longe, alguns para não mais voltarem...
A actividade sísmica só acalmou na tarde de 24 de Outubro de 1958...
NOTA: A RTP vai transmitir logo à noite uma reportagem sobre esta efeméride, que acredito ser um grande documento histórico, a não perder.
Irei ver, com certeza, na rtp.
ResponderEliminarForam dias que mudaram o Faial, segundo me lembro de ouvir contar....
Obrigada, Luís
Bom teres avisado, Luís.
ResponderEliminarVou estar "de atalaia".
Abraço
Verei o programa. Obrigada e um abraço.
ResponderEliminarCheguei ao calhas; andei por aqui já que a porta estava franqueada (volto para ler com mais calma). Vou indo, pensando se alguma vez conheci outro guardador de margens...
ResponderEliminarabraço.
Espero que tenhas gostado, Maria...
ResponderEliminarDesta vez a RTP aprimorou-se Sininho...
ResponderEliminarDeves ter encontrado poesia na Ponta dos Capelinhos, Graça...
ResponderEliminarBem vindo "tinta permanente"...
ResponderEliminarComo referi no comentário anterior vim direcionada do blog Livraria Lumière e gostei do que encontrei.
ResponderEliminarQuem passa pelos Capelinhos é que percebe a intensidade do momento, a trágica força da Natureza e a pequenez humana.
Bom fim de semana!