«Queremos ser animais e não seres humanos.»
Esta foi a frase que retive de uma jovem de 22 anos, como reacção ao nosso comportamento perante as guerras, mas também à forma como nos relacionamos com os outros, especialmente os que são diferentes de nós.
Era suposto falar-se de teatro. Mas o teatro é a nossa vida, pelo que fez todo o sentido soltar aquela frase no meio de nós.
Como de costume, a resposta que foi dada à miúda atrevida, cheia de ideias próprias e certezas, foi de que não podia generalizar as coisas de uma forma tão simplista.
E eu ali a pensar, "claro que pode, e que ainda bem que ela é assim".
Sei que é a indiferença que nos vai destruindo como pessoas.
Não há ditador que não adore a frase de que "quem cala consente". Não há um ditador que não cresça, perante a indiferença das maiorias...
(Fotografia de Luís Eme - Lisboa)
Ser humano inclui ser animal, e todo o idiota que o queira ignorar só nega a sua humanidade.
ResponderEliminarMas além da "animalidade", somos seres humanos. E é isso que nos distingue dos restantes animais.
EliminarSomos humanos mas estamos a banalizar tudo o que desdiz a nossa humanidade.
ResponderEliminarUma boa semana.
Um abraço.
Mais uma vez demonstramos que somos melhor a destruir que a construir, Graça...
EliminarE viva a liberdade de expressão!
Humanos? Basta olhar para a grande maioria dos condutores e condutoras que vão atrás de nós, quando estamos a cumprir os limites de velocidade. É aterrador como as pessoas tentam "atropelar" os da frente. O retrato perfeito da actual "gente", o egoísmo, a ganância, o não se importar com os outros está ali bem espelhado.
ResponderEliminarTens razão, a estrada mostra o pior de todos nós...
Eliminar