Reparei nas pequenas notas que tinha num papel, com coisas que aconteceram e outras imaginadas. A única coisa que tinham em comum, era não "caberem" num blogue (pelo menos nos meus...).
Isso fez com que pensasse na palavra "auto-censura", que se usa por tudo e por nada, vá lá saber-se porquê. Senti logo que era demasiado forte. Há muitas coisas que se dizem ou escrevem, que sabemos logo que ficam algures depois do bom gosto e do bom senso, quase numa rua escura, suja e mal cheirosa.
E estava aberto o caminho para falar da historiadora mais famosa do país - por umas semanas, diga-se de passagem, que popularizou de novo os "bonifácios"... Mas o bom gosto diz-me que não. Muito mais que o bom senso. E sabem que mais, neste pequeno caso a auto-censura, nem sequer espreitou à esquina.
(Fotografia de Luís Eme - Lisboa)
Entendo que não tenhas escrito sobre o que a historiadora Fátima Bonifácio se lembrou de escrever no público e que este jornal publicou. O que eu creio é que o "ambiente" está propício para as pessoas porem cá para fora aquilo que são as suas ideias. Como li no Diário de Notícias "A doutora Bonifácio replicou o que todos ouvimos nos cafés, lemos em caixas de comentários de jornais e escutamos nos fóruns de televisões e rádios. Ela sabia exatamente onde queria chegar, onde estava o seu público e a melhor forma de ser escutada. É fácil perceber que até os termos e os exemplos são iguais aos daqueles que são por aí repetidos. Agora, quem os repete pode citar uma senhora historiadora, professora universitária e que escreve num jornal de referência."...
ResponderEliminarUma boa semana, Luís
Um abraço.
Mesmo assim, faz-me confusão que uma historiadora tenha escrito aquelas coisas, Graça.
EliminarTem obrigação de ter outro "argumentário" e de não generalizar.
Sabes que não li o artigo da Maria de Fátima Bonifácio, nem procurei lê-lo porque sempre gostei do que escreve!
ResponderEliminarAbraço
O que ela escreveu é um absurdo, ainda mais vindo de uma historiadora, de algum com cultura acima da média, Rosa.
EliminarTalvez também estivesse à procura dos seus dois minutos de fama, pelas piores razões.
Ó Rosa dos Ventos perdoe-me a ousadia, mas se não leu como pode antecipadamente saber que não irá gostar?
ResponderEliminarSeverino, já me aconteceu o mesmo que à Rosa. Quando gostamos do que algumas pessoas escrevem, preferimos não ler os seus disparates (quando saem...).
EliminarE ela não precisou de ler o artigo, como sabes houve muitas transcrições por aí, nos jornais, nos blogues, etc.