quinta-feira, setembro 07, 2017

As "Certezas" e as Insinuações de Algum Jornalismo...

Ainda a propósito do texto de ontem, acho que não devo deixar passar em claro as palavras de um antigo director de jornal, conhecido como "arquitecto",  um homem cheio de "certezas" e de "truques", que continua a ter a mania que conhece muita gente e muito mundo. O senhor também quis ser escritor e o seu último livro, é de tal forma miserável, que foi retirado do mercado. Falo de José António Saraiva.

Mas vamos lá ao jornalismo. "Política à Portuguesa" era o título da coluna que assinava semanalmente no jornal que dirigia (Expresso) e a 6 de Novembro de 2004 escreveu o seguinte:

«O vendaval que tem varrido a área dos "media" nas últimas semanas faz para já uma vítima da qual muito pouco se tem falado. 
Refiro-me ao "Diário de Notícias".
Antes desta crise o DN era um jornal em situação difícil - hoje é um jornal moribundo.
E isso representa uma perda inestimável para o jornalismo português.»

Só transcrevo esta parte do artigo - que procura fazer uma viagem pela história da comunicação social, metendo pelo meio e pelos lados várias insinuações carregadas de veneno - e o seu último parágrafo:

«A morte anunciada do "Diário de Notícias" não foi acidental nem por doença - tratou-se de um crime.»

Só posso dizer que quase treze anos depois, o "Diário de Notícias" continua bem vivo. Sei que passa por dificuldades, como todos os jornais... Mas a única evidência desta crónica, é que a "bola de cristal" do arquitecto Saraiva é muito pior que as usadas nas feiras...

(Fotografia de Luís Eme)

2 comentários:

  1. Eu não falei de credibilidade? Pois aí está uma coisa que esse "senhor" não tem.
    Abraço

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    1. Pois não, Elvira. Ele devia mais desenhar casas...

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