quarta-feira, abril 02, 2014

Quando Ouvir, Sorrir e Servir, pode ser uma Inspiração Cinematográfica


Há profissões que são mais exigentes que outras, na arte de servir o outro.

O Ruca que o diga, agora que está ao balcão da "casa de pasto" da dona Celeste e do Tio Alfredo (não compreendo muito bem este tratamento diferenciado, mas o Alfredo tem cara de tudo menos de "dom" qualquer coisa). Tem aprendido a ouvir (ou a fingir...), a sorrir (mesmo que seja forçado) e a servir (sem honra ou glória...), porque neste dias que correm não há cliente que não tenha razão...

Os barbeiros e os taxistas devem ser dos poucos que ainda se dão ao luxo de ter mais tempo de antena que os clientes, mudando de assunto conforme as suas conveniências, não se incomodando nada em desconversar com quem está "preso" no banco da barbearia ou do carro. 

Apesar de todos estes imponderáveis, o Ruca prefere estar atrás do balcão, sempre vai escutando este e aquele. Gosta especialmente daqueles que gostam de se desviar da verdade, porque davam boas personagens para qualquer filme, daqueles que ele não irá realizar...

O óleo é de Douglas Gray.

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