sexta-feira, abril 25, 2014

25 de Abril de 1974


Guardei este poema que acompanha a minha exposição de fotografia, "Cravos da Liberdade", propositadamente para hoje, por todas as razões. Chamei-lhe "25 de Abril de 1974" e é também uma homenagem a uma das nossas melhores poetas, Sophia de Mello Breyner Andresen:

As tuas palavras, Sophia,
sobre a madrugada que esperavas,
com o dia inicial, inteiro e limpo
Foram, e ainda são,
das mais belas que os poetas
escreveram sobre a Revolução.

Felizmente o 25 DE ABRIL DE 1974
continua a ser mais que o momento
de onde imergimos da noite e do silêncio.
Apesar das mil e uma contrariedades, é livres,
que ainda habitamos na substância do tempo.

10 comentários:

  1. Muito belo o teu poema a dialogar com o de Sophia. Gostei tanto...
    Um abraço, Luís.

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  2. E valeu a pena...apesar dos erros cometidos!

    Abraço

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  3. Bela e singela homenagem!

    Viva o 25 de Abril!!

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  4. Eu tinha certeza que ia encontrar uma pérola por aqui hoje. Sinto tanto não estar nessa cidade, do outro lado do teu lado do Tejo. Sinto tanto não ver, uma vez mais, as mãos anónimas a carregar cravos vermelhos, descuidadas e quase casuais, colorindo a banalidade dos lugares e dos tempos com a lembrança preciosa que ninguém pode esquecer.

    Beijinho carinhoso (e enrubecido) de Abril!

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  5. Um belo poema.
    Gostei.
    Um abraço e bom fim de semana

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  6. como eu gosto da Sophia, Graça...

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  7. sim, Lóri, Abril ainda está vivo, apesar do que se noticia nas televisões e jornais.

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