domingo, julho 08, 2012

Quando a Praia era um Acontecimento Familiar


Quando vejo uma família mais numerosa (coisa rara, diga-se de passagem...) rente à praia, lembro-me sempre das férias da minha infância, em que aos fins de semana toda a família se juntava (parecia quase um acampamento de indios...).

Eram os avós, os tios, os primos, uma imensidão de gente...

Não consigo perceber muito bem o que aconteceu à "família", sei apenas que apenas os casamentos, baptizados e funerais, são pretexto para nos encontrarmos...

O óleo é de Giner Bueno.

12 comentários:

  1. Como te compreendo. Como tantas outras coisas foi-se diluindo no tempo, nas modas ou na vida.

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  2. Ena, pá! Era assim mesmo! Os irmãos, os primos, os tios, as criancinhas dos irmãos e mais os/as cunhadas... E mais o namorado da irmã mais nova... Era isso mesmo! Atualmente as pessoas tornaram-se todas muito independentes.

    Já acabaram as férias?

    Beijo

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  3. É verdade, Luís e infelizmente!
    Os meus avós paternos tiveram nove filhos, os maternos oito e todos os pretextos eram bons para ajuntamentos - a adiafa da apanha da azeitona, o fim das vindimas, a matança do porco, a Páscoa, o Natal...
    Na geração dos meus pais o máximo que houve foi três filhos e na minha também...
    Agora, como dizes, os ajuntamentos só acontecem nos tais "eventos"!
    E dizemos sempre o mesmo, que nos devíamos juntar mais vezes mas voltamos as costas e tudo continua na mesma! :-((

    Abraço

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  4. Pessoalmente lembro-me que de manhã íamos à praia, logo a seguir os meus pais, avós e o arroz de cabidela + o garrafão de cinco litros acampava-mos na mata da Trafaria.
    Belos tempos.

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  5. Luís... Eis o meu novo covil:
    http://oslugaresdemim.blogspot.pt/

    Beijo amigo,
    Margarida
    (irreversível)

    *já te sigo novamente

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  6. quando me desejaste bom domingo, eu já tinha postado esta "coisa", Piedade.

    para não deixar o largo completamente abandonado, "programei" duas postas...

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  7. sim, Helena, nas modas e na vida.

    as modernices fazem com que se percam as coisas que o dinheiro não compra...

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  8. independentes e solitários demais, Graça.

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  9. eu sei, Rosa.

    a minha mãe durante anos lutou contra a corrente, a tentar juntar todos os irmãos, pelo menos no Verão, mas o "tempo" derrotou-a...

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  10. eu como sou do Oeste, assim de almoços no pinhal, lembro-me dos próximos da Nazaré, Carlos.

    não me lembro do garrafão de cinco litros, mas lembro-me do "tachão" de arroz de tomate embrulhado em jornais, dos panados e dos conjuntos de pratos e copos de plástico. :)

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