Há muitas pessoas que vivem nas cidades, que nunca se quiseram adaptar ao seu dia a dia. Tentaram, sempre que lhes foi possível, manter os hábitos com que cresceram nas suas aldeias.
Nós, muitas vezes caímos na tentação de dizer que elas não evoluíram, apenas por não quererem ser "gente da cidade"...
Para evitarem o vazio e a obrigatoriedade da mudança, patrocinaram a criação de pequenas comunidades, de conterrâneos e familiares, junto aos bairros que escolheram para viver. Aqueles que levaram o "saudosismo" ao extremo, ocuparam terrenos baldios para instalarem pequenas hortas, não tanto pelo valor das searas, mas sim para manterem viva a paixão pelos campos...
Outro aspecto no qual fazem a diferença é na manutenção do hábito de usar o "fato ou vestido de domingo", com que vão à missa, ao café ou ao restaurante.
Curiosamente, estas pessoas são contraponto de outras, que assim que chegam às cidades, quebram todas as amarras que os ligam aos lugares onde nasceram, em nome da modernidade.
Querem lá saber dos campos onde soltaram tanto suor e até sangue e lágrimas, ou das pessoas "rústicas" da aldeia...
uma maneira de se manterem ligados quase umbilicalmente às suas terras de origem. eu gostei de saber dessa genuina forma de estar " dentro" da cidade. já tinha ouvido falar e confesso que me emocionou, e não tenho muito de saudosista.
ResponderEliminaroutro beijo
eu também não sou muito saudosista, embora goste muito de saber de tradições e nada tenha contra o passado, Maré...
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