É quase uma máxima, e é verdade, «o silêncio é de ouro.»
Quem tem ou teve filhos pequenotes sabe bem do que estou a falar. É quase sempre assim: quanto mais precisamos de silêncio ou de sossego, depois de um dia de trabalho, é quando o "baile" é armado em casa...
Mas nem estava a pensar neles quando valorizei o silêncio. Estava sim a pensar no silêncio, quase misterioso, que ecoa em algumas pessoas. Quase que se limitam a dizer o indispensável.
O meu pai era um pouco assim. Por isso é que tem sido curioso descobrir muitas coisas sobre a sua vida, em conversas com algumas pessoas que o conheceram bem, especialmente na juventude.
Noto que cada vez valorizo mais o silêncio, detesto estar junto de "gralhas" (pessoas que não se calam um minuto e que estão quase sempre a falar das suas "vidinhas", com um exagero aqui e outro ali).
Mas a vida é assim, feita de desiquilibrios que tentamos equilibrar...
Entre este post e o infra, encontro características comuns: esse tal de silêncio, que se consegue na mais simples tarefa de comunhão com a natureza, ou na mais intensa das actividades, aqui na blogosfera.
ResponderEliminarSempre em silêncio, só nós e as letras, nossas e as dos outros.
Há pessoas que não têm muito para dizer. Talvez porque não possuem opinião. Outras, dá a ideia que não lhes apetece falar. Por outro lado, há os que falam de mais e que não sabem ouvir.
ResponderEliminarRealmente é esquisito os nossos tempos.
Um abraço
Pois é Luís.
ResponderEliminarEntendo-te perfeitamente.
e o silêncio já fala tanto...
Um beijo para ti e avisa quando o teu livro estiver à venda.
O meu pai também era um homem de silêncios, em contrapartida a minha mãe nunca se calava, por isso sempre se entenderam! :-))
ResponderEliminarE eu cada vez estou mais próxima do meu pai...
Abraço
Gosto do silêncio e reconheço nele o caminho para ouvir os outros.
ResponderEliminarUm abraço, Luís.
o som do silêncio, lindo!!!
ResponderEliminarque bom, escutar o silêncio...
mas as filhotas em pequeninas e agora os netos, 4 ao mesmo tempo!
e outro a caminho...
quando chega a noite, cansados adormecem e é mágico o som que se sente!
beijinhos
É tudo uma questão de atitude. Há silêncios que valem por mil palavras. A disponibilidade para escutar, reflectir e inspirar dialogos construtivos é uma capacidade que se adquire com a maturidade.
ResponderEliminarBeijo, Luís
iv
é verdade, Si...
ResponderEliminarsão diferentes, Carlos...
ResponderEliminaro silêncio às vezes diz muito, Maré...
ResponderEliminarsão as velhas histórias da atracção dos opostos, Rosa...
ResponderEliminareu também, Graça...
ResponderEliminaré tão bom, Gaivota, especialmente quando os ouvidos estão cansados...
ResponderEliminarclaro Isabel, as palavras com o tempo habituam-se a escolher os seus próprios tempos...
ResponderEliminarcomo te compreendo Luís......
ResponderEliminar.
um beijo
eu sei, Gabriela.
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