terça-feira, março 10, 2009

Diálogos Nocturnos

No tempo em que as pessoas se encontravam em bares (anos setenta e oitenta) e eram capazes de conversar, sobre múltiplas coisas, também havia espaço para conversas inquietantes, entre um copo e uma música. Num ambiente repleto de fumo, de vez em quando encontrava-se uma mulher mais atrevida, capaz de me perguntar coisas como:

- Mas afinal que homem és tu?
Perplexo com a pergunta, respondia:
- Um homem demasiado vulgar...
- Então estou com sorte hoje, só gosto de homens vulgares.
E eu era obrigado a sorrir...
A foto é de Debbie Fleming Caffery (Dancing the Vight Away).

18 comentários:

  1. E quem sorriu com as tuas palavras agora fui eu...
    :))

    Beijinho, Luís

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  2. Mais que diálogos nocturnos, diria que estes seriam diálogos improváveis... hoje.
    E sem sorrisos.

    Um abraço

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  3. Até de literatura se podia falar, outros tempos...;)

    Beijos, Luís M.

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  4. eu diria antes um homem de extremo bom gosto pela fotografia tão bonita que hoje escolheste e pelas tuas palavras tão assertivas. um beijo, luís.

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  5. Essa mulher tinha montes de absolutamentes.

    Um abraço

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  6. o "afinal" é a palavra chave ;)

    Gostei.

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  7. Eheheeh
    Já te imagino corado. OU imagino mal?;)
    Beijinhos, Luís

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  8. se
    :) improvavelmente me fosse permitido dirte-ia:

    ___ afinal, a vulgaridade é um conceito interessantíssimo.

    e sorrio de novo.

    beijos Luís

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  9. acho que sim, Meg, mas como não conheço a noite de hoje...

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  10. falava-se de tudo, M. Maria Maio...

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  11. quase todas têm, Carlos...

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  12. sim, embora de noite, os gatos sejam pardos e as cores se confundam, Lúcia...

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  13. Obrigado por sacudir as nuvens..e pelas conversas de café dos anos setenta e oitenta. O seu espaço é um blog moderno que nos leva de viagem à memória...

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  14. e eu agradeço as suas palavras, Luís.

    apareça sempre cá pelo Largo, escolha uma sombra e fique a ver o "mundo"...

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