Alfredo Farinha faleceu ontem.
Provavelmente este nome não diz muito às novas gerações, inclusive do jornalismo.
Foi desde sempre uma das minha referências, tal como Carlos Pinhão, Carlos Miranda, Vitor Santos e Homero Serpa, os senhores que transformaram "A Bola", na "Bíblia do jornalismo português. Apesar de ser um jornal desportivo, foi durante muito tempo um dos jornais onde se escrevia melhor no nosso país, graças e estes cinco senhores.
Tive a felicidade de o conhecer e até de o entrevistar para o "Record", na minha página singular de entrevistas publicadas ao domingo, o "Contra-Ponto"...
Digo singular porque acho que hoje era impossível ter uma página num jornal, em que fosse eu que escolhesse os entrevistados, sem interferências da chefia...
Claro que nem tudo foram rosas nesse começo da década de noventa, como acontece sempre, houve alguns nomes menos consensuais e até mesmo uma proibição nas minhas escolhas...
Curiosamente esta entrevista não me criou qualquer problema. Alfredo Farinha felizmente estava acima destas rivalidades, por ter tido sempre uma postura referencial no jornalismo português.
Foi um grande senhor, com quem aprendi bastante nas conversas que mantivemos, sobre desporto e jornalismo...
eu ouvi falar dele e acho que assisti a entrevistas televisivas ou programas em que estava também o David Borges... mas honestamente já não sei em que contexto,penso que se referiam a futebol.
ResponderEliminarÉ sempre uma perda sentida, quando
esse alguém, que de alguma forma participou da nossa vida se vai...
beijos
É uma perda. Tanto mais que não podemos dizer de muitos o que dizes de Alfredo Farinha."Ter tido sempre uma postura referencial no jornalismo português.".
ResponderEliminarUm abraço, Luís
A mim diz-me. O nome, a pessoa que foi no jornalismo.
ResponderEliminarNão o tenho como uma referência de carreira. Cada um de nós tem as suas. A mim dizem-me muito nomes como Afonso Praça, Barata Feyo, Diana Andringa, Seruca Salgado e Cáceres Monteiro.
Mas foi sem dúvida uma referência no jornalismo português que não pode ser esquecida.
há muito que deveria ter deixado por aqui o meu comentário ,porque este blogue constituía uma obrigação quase diária de leitura .a preguiça de escrevinhar neste quadradinho impedia.me ,mas hoje não resisti .exigia.me este post e este senhor ,indubitavelmente ,uma enorme referência no jornalismo português ,sobretudo ,desportivo .
ResponderEliminarbem hajas pela homenagem que lhe prestas
.
um beijo
essa fase televisiva não retrata o grande jornalista que foi, Maré...
ResponderEliminarpois não, Graça...
ResponderEliminarpois foi, Guinevere...
ResponderEliminarhá muitos boas escolas de jornalismo, como a dos nomes que falas...
comenta sempre que te apetecer, Gabriela. e não deixes de aparecer...
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