sexta-feira, setembro 12, 2008

O Dia Seguinte

O dia seguinte pode ser tanta coisa...

E este dia 12 não é mesmo flor que se cheire. Transporta demasiado desespero, ódio, tristeza e desilusão...
Primeiro foi o Chile de Allende, a sucumbir ao peso das armas e da força de um bando de filhos da puta, de fardas e batinas, alérgicos à democracia e à liberdade...
Tanta gente inocente que desapareceu, debaixo dos escombros da ditadura de Pinochet.
Muitos anos depois, no mesmo dia, Nova Iorque foi escolhida como palco de uma das páginas mais negras do terrorismo, para que sentíssemos que o mundo deixara de ser um lugar seguro e que a tão difundida globalização não trazia apenas vantagens...

"O Descanso do Resistente", foto tirada por Robert Doisneau em Paris, 1944, tem a expressão que se sente num destes dias seguintes, em que é preciso mais força para agarrar a vida, para conseguir sobreviver...

10 comentários:

  1. O dia seguinte. Chile. Nova Iorque. E tantas outras coisas que desconhecemos...De facto esse dia 12 é fatídico. Adorei a foto de Robert Doisneau.
    Um abraço Luís e bom fim de semana.

    ResponderEliminar
  2. "O Descanso do Resistente", foto _ Robert Doisneau em Paris, 1944


    ... magnífica obra de arte !


    e o dia seguinte ...


    ?


    (há dias que tão longos, tão longos que nos sugam a vontade de lhes sobreviver. Eu hoje estou assim ... )


    iv* grata pela visita

    ResponderEliminar
  3. Como o dia seguinte pode ser tanta coisa...

    Essas fotografias são magníficas.


    Beijos, Luís M.

    ResponderEliminar
  4. ...e saber que o dia seguinte...depemde de certas criaturas...isso é que me assusta mais.

    ResponderEliminar
  5. Na natureza, salvo raras excepções, só se colhe o que se semeia. Na natureza humana também. O 11 de Setembro americano foi fruto de grandes e fortes sementeiras. Depois queixem-se...
    Doisneau: excelente foto, como sempre.
    Bom fim-de-semana!

    ResponderEliminar
  6. e tantas coisas que desconhecemos, Graça...

    menos a arte de Robert.

    ResponderEliminar
  7. pois pode, M. Maria Maio...

    ResponderEliminar
  8. é assustador, sim senhor, Parapeito...

    ResponderEliminar
  9. é verdade, Paula. e pelos ventos que sopram, não vem por aí nada de bom...

    ResponderEliminar