segunda-feira, dezembro 03, 2007

Dar & Receber


António Variações faz hoje sessenta e três anos...
Segundo a minha modesta opinião, o António foi o nosso primeiro verdadeiro artista pop, tendo revolucionado completamente a música portuguesa.
Surgiu quase em paralelo com o "boom" do rock português, no começo da década de oitenta, mas teve o cuidado de mostrar que estava noutra onda, salientando que as suas influências iam de Braga a Nova Iorque...
Com uma presença e um estilo muito pessoal, na forma de cantar, de vestir e de se movimentar nos palcos, deixou-nos canções extraordinárias como: "É P'rá Amanhã"; "O Corpo é que Paga"; "Canção do Engate", "Dar & Receber" ou "Anjo da Guarda".
Foi uma pena ter desaparecido cedo demais...

18 comentários:

  1. Apetece-me dizer "Como o tempo passa..."
    O António Variações revolucionou a música portuguesa, e ficará na História apesar da sua brevíssima passagem...

    Obrigada, Luís

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  2. Estou de acordo contigo, Luís. Foi uma passagem breve demais pela vida e com tanto para dar.

    Um abraço.

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  3. Nunca fui fã do seu estilo, embora lhe reconheça indiscutível talento.

    Abraço

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  4. Fazes bem em lembrar o António Variações. Lembro-me bem de quando ele apareceu e, embora o seu estilo me tivesse parecido estranho, apercebi-me da diferença...
    Um abraço.

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  5. Sem dúvida uma passagem demasiadamente curta, teria mais para dar...

    Beiinho*

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  6. Também acho! Às vezes apanho-me a cantar músicas dele.
    Estranho imaginar que se fosse vivo teria 63 anos.

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  7. Recebo. a tua memória.

    a memória dele. e de uma imagética fora do seu tempo.


    obrigada .



    e um ramo. delas. as rosas.:)

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  8. Parece que ainda o estou a ver com aquele estilo que deixou o país espantado!
    "...porque só estou bem onde eu não estou"
    O sentir de muitos de nós...

    Abraço

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  9. Hoje ainda ouço Antonio Variações...
    Ele não se foi muito cedo... Ele nasceu cedo demais... esteve sempre muito á frente em tudo...
    E em cada letra que compunha abundava a filosofia de vida que o fazia estar tão longe e tão perto de todos...
    A canção do Engate e a aquela do "só estou bem onde eu não estou" foram as que mais me marcaram na época, a 1ª pela ousadia, a 2ª por me sentir tantas vezes assim, estar onde não queria e no fundo não saber onde estar...
    Vida que se foi, poemas que ficam para todo o sempre.
    :)

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  10. Sem qualquer dúvida, Maria.

    Depois do Zeca Afonso, ele, o Rui Veloso e o Pedro Ayres Magalhães acabam por ser das pessoas mais importantes da nossa música, por terem aberto tantos horizontes...

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  11. Foi uma passagem breve mesmo, Berta Helena.

    Mesmo assim ainda nos ofereceu, lá do além os "Humanos", uma bonita conjugação de vozes para as suas palavras únicas...

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  12. Embora possa parecer controverso, não deixa de ser óptimo termos gostos diferentes, Sininho.

    É isso que dá cor a este mundo.

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  13. Ele conseguiu ser ele próprio, deixar a sua marca. Acho que é o mais dificil e o mais importante para qualquer artista, Graça.

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  14. Como já disse anteriormente, pode ser que ainda pesquem mais qualquer coisa do seu bau, Maria P...

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  15. Do que me foste lembrar, Redonda...

    Pois é, como seria ele, com 63 anos...

    provavelmente continuava irreverente e diferente.

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  16. Obrigado pelo perfume das rosas, Isabel.

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  17. É verdade Rosa...

    Ele deu-nos uma poesia forte, que se entranhava com uma grande facilidade em todos nós, principalmente na "gente" das cidades...

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  18. Havia filosofia, provocação, diferença sonho, poesia... e muita profundidade, "Lua"...

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