António Variações faz hoje sessenta e três anos...
Segundo a minha modesta opinião, o António foi o nosso primeiro verdadeiro artista pop, tendo revolucionado completamente a música portuguesa.
Surgiu quase em paralelo com o "boom" do rock português, no começo da década de oitenta, mas teve o cuidado de mostrar que estava noutra onda, salientando que as suas influências iam de Braga a Nova Iorque...
Com uma presença e um estilo muito pessoal, na forma de cantar, de vestir e de se movimentar nos palcos, deixou-nos canções extraordinárias como: "É P'rá Amanhã"; "O Corpo é que Paga"; "Canção do Engate", "Dar & Receber" ou "Anjo da Guarda".
Foi uma pena ter desaparecido cedo demais...
Apetece-me dizer "Como o tempo passa..."
ResponderEliminarO António Variações revolucionou a música portuguesa, e ficará na História apesar da sua brevíssima passagem...
Obrigada, Luís
Estou de acordo contigo, Luís. Foi uma passagem breve demais pela vida e com tanto para dar.
ResponderEliminarUm abraço.
Nunca fui fã do seu estilo, embora lhe reconheça indiscutível talento.
ResponderEliminarAbraço
Fazes bem em lembrar o António Variações. Lembro-me bem de quando ele apareceu e, embora o seu estilo me tivesse parecido estranho, apercebi-me da diferença...
ResponderEliminarUm abraço.
Sem dúvida uma passagem demasiadamente curta, teria mais para dar...
ResponderEliminarBeiinho*
Também acho! Às vezes apanho-me a cantar músicas dele.
ResponderEliminarEstranho imaginar que se fosse vivo teria 63 anos.
Recebo. a tua memória.
ResponderEliminara memória dele. e de uma imagética fora do seu tempo.
obrigada .
e um ramo. delas. as rosas.:)
Parece que ainda o estou a ver com aquele estilo que deixou o país espantado!
ResponderEliminar"...porque só estou bem onde eu não estou"
O sentir de muitos de nós...
Abraço
Hoje ainda ouço Antonio Variações...
ResponderEliminarEle não se foi muito cedo... Ele nasceu cedo demais... esteve sempre muito á frente em tudo...
E em cada letra que compunha abundava a filosofia de vida que o fazia estar tão longe e tão perto de todos...
A canção do Engate e a aquela do "só estou bem onde eu não estou" foram as que mais me marcaram na época, a 1ª pela ousadia, a 2ª por me sentir tantas vezes assim, estar onde não queria e no fundo não saber onde estar...
Vida que se foi, poemas que ficam para todo o sempre.
:)
Sem qualquer dúvida, Maria.
ResponderEliminarDepois do Zeca Afonso, ele, o Rui Veloso e o Pedro Ayres Magalhães acabam por ser das pessoas mais importantes da nossa música, por terem aberto tantos horizontes...
Foi uma passagem breve mesmo, Berta Helena.
ResponderEliminarMesmo assim ainda nos ofereceu, lá do além os "Humanos", uma bonita conjugação de vozes para as suas palavras únicas...
Embora possa parecer controverso, não deixa de ser óptimo termos gostos diferentes, Sininho.
ResponderEliminarÉ isso que dá cor a este mundo.
Ele conseguiu ser ele próprio, deixar a sua marca. Acho que é o mais dificil e o mais importante para qualquer artista, Graça.
ResponderEliminarComo já disse anteriormente, pode ser que ainda pesquem mais qualquer coisa do seu bau, Maria P...
ResponderEliminarDo que me foste lembrar, Redonda...
ResponderEliminarPois é, como seria ele, com 63 anos...
provavelmente continuava irreverente e diferente.
Obrigado pelo perfume das rosas, Isabel.
ResponderEliminarÉ verdade Rosa...
ResponderEliminarEle deu-nos uma poesia forte, que se entranhava com uma grande facilidade em todos nós, principalmente na "gente" das cidades...
Havia filosofia, provocação, diferença sonho, poesia... e muita profundidade, "Lua"...
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