Não demorei muito tempo a sentir que estava errado, que uma coisa era a vidinha, outra era a fé. E mal de quem as confunde e não consegue reagir aos dramas que fazem parte do dia a dia de todos nós.
Embora continue a ser uma frase forte, "felizes daqueles que acreditam", não pode servir esconder a realidade ou fazer com que as pessoas aceitem de bom grado o seu "triste fado". E era isso que a senhora fazia. Estava longe de se ficar com o "seu destino"...
Quem não tem um Deus, ou vários Deuses, à partida é mais livre na forma como vive e aceita a vida. O que não quer dizer que não ande por aí mais perdido, que todos aqueles que são capazes de se agarrar a qualquer religião e sentir que têm ali alguém, que os pode valer nas horas difíceis.
Há demasiados coisas que acontecem à nossa volta, que escapam ao nosso entendimento. É também por isso que há quem procure respostas nos muitos templos que pululam por aí, que peça ajuda a um Deus maior, sempre que tropeça numa pedra...
E depois há os outros, que acreditam no seu "livre arbítrio", que gostam de sentir-se livres, até mesmo de deuses...
(Fotografia de Luís Eme - Alentejo)
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