domingo, dezembro 08, 2019

No Ensino em Portugal Só deve Haver uma Língua Portuguesa (a Mãe...)


Por muito que isso possa dificultar o trabalho dos estudantes  de Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe ou Timor, no nosso país só existe uma língua oficial, o Português de Portugal.

Quando um estudo promovido pelo CIES (Centro de Investigação e Estudos Sociologia) e pelo IGOT (Instituto de Geografia e Ordenamento do Território), da Universidade de Lisboa, conclui que: há choque de culturas, casos de discriminação, não aceitação da língua portuguesa falada por estudantes lusófonos, ou falta de sensibilidade dos professores; à excepção do último ponto, não descubro problemas de maior.

Estamos em Portugal, muito mal seria se começássemos a ensinar o Português que se fala nestes países (a maioria dos quais nem sequer obedece ao novo acordo ortográfico, ainda que uma das teses dos seus grandes defensores tenha sido "uma língua única para toda a comunidade lusófona"...), em detrimento da Língua-Mãe.

Escrevo isto, na defesa da nossa identidade como Povo, sem ir atrás de qualquer "nacionalismo bacoco".

(Fotografia de Luís Eme - Lisboa)

10 comentários:

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    1. Mas não falta muito para se perder a "identidade", Rosa.

      Lisboa deixou de ser portuguesa e até francesa. É outra coisa mais estranha.

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  2. Considero problemas de maior o choque de culturas e a discriminação, não falando na falta de sensibilidade dos professores. Havendo sensibilidade, o choque de culturas será aliviado. Mas também concordo que o português europeu deve ser a língua a ser lecionada, mencionando, quando for necessário, as diferenças existentes entre a língua-mãe e as outras "versões".

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    1. Sim, mas haverá sempre, se continuarem a aumentar os estudantes estrangeiros, Catarina.

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  3. Onde é que eu assino?
    Abraço e uma boa semana

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  4. Concordo, Luís. A nossa língua não tem que mudar. Aceitamos as variantes de cada país. Penso que chega.
    Uma boa semana.
    Um abraço.

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    1. Em Portugal as pessoas tem de pensar em se adaptar às nossas regras e à nossa língua, pelo menos de não estão por cá apenas de férias, Graça.

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    1. Não tens de agradecer, Severino.

      Só espero que esta "gente que manda" deixe de se vergar a quem vem de fora, por causa de uns trocados...

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