Uma das coisas que me faz mais confusão, neste país em crise, é a possibilidade de se somarem reformas públicas. O sempre "sério" presidente da República até já veio dizer que afinal só recebe duas e não três como veio na imprensa...
Numa altura destas, de crise, devia ser de lei, que todos aqueles que exercem funções no Estado, ficariam com as suas pensões de funcionário público suspensas. E se isso afastasse todas as pessoas que apenas vivem em função do dinheiro e do lucro fácil, ainda bem, pois ficaríamos todos a ganhar.
Campos e Cunha, o tal senhor que saiu do governo em 2005, para que não lhe reduzissem "as suas pensões", teve o desplante de propor um aumento de 25% nos vencimentos dos políticos e uma diminuição de 20% para os restantes funcionários públicos (nas jornadas do PSD...).
Isto por si só fala do seu carácter, moral e ética, pública e social.
Já começa a "cheirar mal", lermos aqui e ali, que fulano tal (são sempre grandes "sumidades", muitos dos quais contribuíram para o estado actual do país...) não vai para a política, para não perder dinheiro, como se vencimentos na ordem de 5.000 euros, num país que tem um ordenado mínimo dez vezes inferior e pensões de reforma mais de vinte vezes inferiores, fossem ordenados de "miséria".
Já basta de tanto insulto à nossa inteligência.
Para ilustrar este "post", só poderia escolher a já pouco original, "Política, a Grande Porca", de Rafael Bordalo Pinheiro.
De facto.... sem comentários.
ResponderEliminarBeijinho, Luís
Ainda nos assiste o direito à indignação!
ResponderEliminarÉ uma vergonha!
Abraço
sim, que gentalha esta, Maria.
ResponderEliminarfazedores de "milagres" sempre que estão de fora...
e não só, Rosa.
ResponderEliminarainda temos mais direitos, felizmente.